#erros na jardinagem
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blogflores0 · 2 months ago
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Saiba como cultivar alecrim em vaso
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O alecrim (Rosmarinus officinalis) é uma erva aromática e medicinal amplamente apreciada em várias culturas. Conhecida pelo seu aroma distinto e pelo seu sabor intenso, esta planta é frequentemente utilizada na culinária mediterrânica e também em práticas medicinais tradicionais devido às suas propriedades benéficas para a saúde. Cultivar alecrim em vaso é uma excelente opção, especialmente para quem dispõe de espaço limitado ou vive em apartamentos. Além de ser uma planta decorativa e perfumada, o alecrim é resistente e de fácil manutenção. Neste artigo, vamos explorar detalhadamente como cultivar alecrim em vaso, proporcionando dicas e orientações práticas para garantir que a sua planta cresça vigorosa e produtiva, transformando o seu espaço num jardim aromático e saudável.
Cultivar alecrim em vaso
Escolha do Vaso O primeiro passo para cultivar alecrim em vaso é escolher o recipiente adequado. O alecrim tem um sistema radicular extenso, então é importante optar por um vaso grande o suficiente para permitir o desenvolvimento das raízes. Um vaso com pelo menos 30cm de diâmetro e profundidade é ideal. Certifique-se de que o vaso tenha furos de drenagem para evitar a acumulação de água, que pode causar apodrecimento das raízes. Os vasos de barro são especialmente recomendados, pois permitem melhor aeração do solo, o que é benéfico para a planta. Tipo de Solo O alecrim prefere um solo bem drenado e ligeiramente alcalino. Uma mistura de solo arenoso com um pouco de matéria orgânica é perfeita para esta planta. Pode usar uma mistura de 2 partes de terra comum para vasos, 1 parte de areia grossa e 1 parte de composto orgânico. Esta combinação garante boa drenagem e nutrientes suficientes para o alecrim. Se necessário, adicione um pouco de calcário ao solo para aumentar o pH, pois o alecrim cresce melhor em solos ligeiramente alcalinos. https://youtu.be/AVZI2e3Diyw?si=OeTBJTFvtYWprq5n Plantio Pode plantar alecrim a partir de sementes, mudas ou estacas. Plantar a partir de mudas ou estacas é geralmente mais rápido e eficaz do que usar sementes, pois o alecrim pode demorar para germinar. - Sementes: Se optar por sementes, espalhe-as sobre a superfície do solo e cubra levemente com uma fina camada de terra. Mantenha o solo úmido até a germinação, que pode levar de 2 a 3 semanas. A germinação de sementes de alecrim pode ser errática e demorada, por isso, tenha paciência. - Mudas: Plante as mudas no centro do vaso, cobrindo as raízes com solo e pressionando levemente para firmá-las. Regue bem após o plantio. As mudas são geralmente adquiridas em viveiros ou lojas de jardinagem e já possuem um bom desenvolvimento inicial. - Estacas: Corte uma estaca de aproximadamente 10 cm de comprimento de uma planta saudável. Remova as folhas da parte inferior e plante a estaca no solo. Regue regularmente até que novas raízes se desenvolvam, o que geralmente leva algumas semanas. As estacas devem ser cortadas logo abaixo de um nó para aumentar a chance de enraizamento.
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Rega O alecrim é uma planta resistente à seca e prefere solos secos entre as regas. Regar em excesso é um erro comum que pode levar ao apodrecimento das raízes. Deixe o solo secar completamente entre uma rega e outra. Durante os meses de verão, pode ser necessário regar com mais frequência, enquanto no inverno, a quantidade de água deve ser reduzida. Use o método de rega profunda, garantindo que a água alcance as raízes mais profundas e depois permita que o solo seque antes de regar novamente. Luz e Temperatura O alecrim necessita de muita luz solar para crescer saudável. Coloque o vaso num local que receba pelo menos 6 a 8 horas de sol direto por dia. Em climas mais frios, é possível cultivar alecrim dentro de casa, perto de uma janela ensolarada. A planta prefere temperaturas entre 15°C e 30°C e não tolera bem geadas. Se viver numa região onde as temperaturas caem abaixo de zero, é aconselhável trazer a planta para dentro de casa durante o inverno. O alecrim também pode beneficiar de iluminação artificial suplementar durante os meses de inverno, utilizando lâmpadas de crescimento.
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Fertilização Embora o alecrim não seja uma planta muito exigente em termos de nutrientes, uma fertilização ocasional pode promover um crescimento mais vigoroso. Use um fertilizante equilibrado, como 10-10-10, diluído na metade da concentração recomendada. Fertilize uma vez a cada dois meses durante a primavera e o verão. Evite fertilizar durante o inverno, quando a planta está em período de dormência. Uma alternativa natural é usar compostos orgânicos, que fornecem os nutrientes necessários de forma gradual. Poda A poda regular é importante para manter o alecrim saudável e com um formato bonito. Pode as pontas dos ramos regularmente para incentivar o crescimento lateral e evitar que a planta fique demasiado alta e espigada. Remova quaisquer ramos mortos ou doentes para prevenir a propagação de doenças. A melhor época para podar é na primavera, após o risco de geadas ter passado. Utilize tesouras de poda limpas e afiadas para evitar danificar a planta. Pragas e Doenças O alecrim é geralmente resistente a pragas e doenças, mas pode ser afetado por ácaros, pulgões e cochonilhas. Inspecione a planta regularmente e trate qualquer infestação com sabão inseticida ou óleo de neem. A podridão radicular é uma doença comum causada por excesso de rega, por isso, garantir uma boa drenagem e evitar regar em demasia são as melhores formas de prevenção. Se notar folhas amarelas ou murchas, pode ser um sinal de problemas nas raízes, e é aconselhável verificar o estado do solo e das raízes. Colheita A colheita do alecrim pode ser feita ao longo do ano. Corte os ramos conforme necessário, mas evite colher mais de um terço da planta de uma vez para não stressá-la. As folhas de alecrim frescas têm um sabor mais intenso, mas também podem ser secas e armazenadas para uso posterior. Para secar o alecrim, pendure os ramos em local escuro e arejado até que as folhas estejam completamente secas, depois guarde-as em recipientes herméticos.
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Benefícios do Alecrim Além de suas aplicações culinárias, o alecrim possui diversas propriedades medicinais. �� conhecido por suas propriedades antioxidantes, anti-inflamatórias e antimicrobianas. O óleo essencial de alecrim é utilizado em aromaterapia para melhorar a concentração e aliviar o stress. Na culinária, o alecrim é usado para temperar carnes, sopas e pães, conferindo um sabor característico e delicioso aos pratos. Cultivar alecrim em vaso é uma forma prática e satisfatória de ter sempre à mão esta erva aromática e medicinal. Com os cuidados adequados – escolha do vaso, tipo de solo, rega, luz, temperatura, fertilização, poda e controle de pragas – é possível manter uma planta saudável e produtiva durante muitos anos. Além de embelezar a sua casa, o alecrim oferece inúmeros benefícios culinários e terapêuticos, tornando-se um excelente complemento para qualquer jardim de ervas doméstico. Dedique-se ao cultivo do alecrim e desfrute dos seus múltiplos benefícios, tendo sempre à disposição uma planta vigorosa e cheia de aroma. Read the full article
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ritadecassiasaoliveira · 3 months ago
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not so berry sobrenatural
oie!! eu fiz o desafio NOT SO BERRY SOBRENATURAL se tiver erros de ortografia me desculpem!
NOT SO BERRY SOBRENATURAL
MENTA você…. morreu,sim você morreu na vida passada você era uma rica fazendeira, mas enquanto você cuidava da sua plantação sua planta vaca te comeu depois de você viver como fantasma do bem, a dona morte te deu uma segunda chance para viver numa família de sua escolha. depois que você cresceu você vira uma fazendeira com o sonho de viver como uma família tradicional do campo longe de plantas-vacas,ah, e você quer saber tudo sobre a morte,mesmo que ninguém saiba.
traços adora o ar livre,rancheira,perfeccionista e macabra
Aspiração cuidadora do campo
regras atingir nível 10 em jardinagem,ponto-cruz(ou tricô) e tanatologia e completar a sua aspiraçao não tem um emprego fixo e viver da sua plantação (comendo ou vendendo) ter um jardim bem cuidado completar a coleção de taro (e de jardinagem se vc quiser ) ter um espaço sobrenatural que ninguém saiba (so você)
VERMELHA seu coração sempre pertenceu a preparação de remedios(poçoes).você sempre foi muito sentimental, e com a energia sobrenatural de sua mae, seu sonho era se casar com um sim oculto,mas alguns relacionamentos deram errados,MUITOS deles. você ama fazer remédios e joias e sonha em morar em um apartamento de seus sonhos, você ama viajar e quer tirar férias em todos os mundos,ah, quase esqueci, Você quer ser O Par Perfeito
traços sentimental,a pratica leva a perfeição,aventureira e evasiva
aspiração (vampira do bem, em busca da cura do lobisim e feitiçaria e magia)
regras entrar na carreira de influenciadora de estilo a cada namorado que você namorar,se transfomar no oculto dele e depois se arrepender e procurar uma cura atingir o máximo das habilidades de historia vampírica, ginatica, carisma e herbalismo ter um filho de cada sim oculto que você namorar mas seu herdeiro sera o ultimo a nascer em algum momento da sua vida mudar-se para um apartamento completar a coleção de cartões postais tirar férias em todos os mundos
AMARELA você sempre foi um PP com sua avó Proxima e parecida. você sempre foi obcecada pela jardinagem e flores, ah, e como sua vó,voce ama sesoes de médium e cartas de taro, seu sonho e saber tudo que uma casa mal-assombrada tem a oferecer, custe oque custa. você quer que sua vida seja dedicada a jardinagem e médium, seja oque for,você quer ser imortal e ponto final.
traços amigo da natureza,socialmente desconfortal,ambiciosa e vegetariana
aspiração botânica autônoma
regras atingir nível 10 em jardinagem,medium e arranjo de flores entrar e completar a carreira de jardineira preparar uma poção de imortalidade e tomar (mesmo que você morra) completar a coleção de jardinagem algum momento da sua vida adotar um gato ```````normal´´´´´´´´ se mudar para uma casa mal assombrada
CINZA você nunca teve atenção de sua mae e odeia a vida no campo, você sempre quis se casar com um lobisim, ou melhor, se transformar em um lobisim e quer saber tudo que um lobisim tem a oferecer, mas você não quer forcar sua filha a ser algo que não quer ser,então não vai transformar ela em um lobisim, ah você ama sua pequena e quer ficar com ela ate ela sair de casa. você quer dedicar sua vida a cuidar da sua pequena e ser o melhor lobisim da historia.
Traços chegado,esnobe,ativo e aventureira
aspiração lobo solitário
regras atingir nível 10 nas habilidades de carisma,ginastia e criação e educação entrar e completar a carreira de educador so ter um filho completar a arvore de habilidades dos lobisims e se mudar para uma cidade que NAO pode ser campo completar a coleção de artefatos de moonwood
AMEIXA você sempre gostou de bruxaria, depois de descobrir que sua bisavo era uma bruxa,voce se apegou nela e quer aprender tudo sobre bruxaria.você quer ser a melhor bruxa da historia, mas não quer que nada afete a sua pequena.voce tem certeza que remédios e poções sao sua praia e quer ser a melhor dos dois mundos, ah, você ama curar as pessoas (e matar também rs) e quer ser a melhor, você sabe que e a melhor em tudo.e eu não posso deixar de dizer que você e muito indecisa, a única certeza na vida e que você quer ser A melhor bruxa da historia
traços Ambiciosa,alem das expectativas,a pratica leva a perfeição e perfeccionista
aspiração feitiçaria e magia E produtora de poções (sim,as duas)
regras atingir nível 10 nas habilidades de herbologia,medium e jardinagem entrar e concluir qualquer carreira que de para trabalhar de casa concluir a arvore de habilidade dos bruxos e aprender todos os feitiços e poções ter a coleção de artefatos mágicos ser muito próxima da sua bisavo
LARANJA
a maior parte do tempo, você e sua mae estavam no reino magico.depois de estudar a historia dos vampiros e bruxos você descobre o quanto deve ser legal ser um vampiro.falando para sua mae,ela não concorda mas aceita,sua vida sempre foi noturna você gosta de ir a festas e boates e de manha voltar.voce ter certeza que sua vida com um vampiro vai ser DEMAIS,ou sera que não
traços grande festeiro,maquina de dança,glutona e maldoso
aspiração mestre vampiro
regras atingir nível 10 nas habilidades de historia vampírica,mixagem DJ e dança entrar na carreira de entreterimento e concluir terminar a coleção de globos de neves ficar em casa de dia e so sair anoite concluir a arvore de habilidades dos vampiros ter gêmeos, mas so esses filhos
ROSA sua casa era sempre escuridão,voce era a luz,voce nunca foi e nunca vai ser igual a sua mae, você e igual a sua vo.depois de ler a historia de sua família,voce começou a gostar de jardinagem mas depois você começou a amar jardinagem e AMA com todo seu coração bruxaria! você quer dar o máximo de si para ser a maior jardineira da face da terra e quer ser uma bruxa pratica.voce a livros e quer dedicar seu tempo a seu jardim e a historia dos seus ancestrais.
traços devoradora de livros,adora o ar livre, romanticamente reservada e fa de animais
aspiração cuidadora do campo e botânica autônoma (sim,as duas)
regras atingir nível 10 nas habilidades de jardinagem,arranjos de flores e tricô não ter carreira fixa e viver de tricô,jardinagem e arranjos completar a coleção das faixas da feira da vila ter um jardim PERFEITO em algum momento da sua vida ir morar no campo
PESSEGO o campo e a sua praia, você quer ser uma cozinheira do campo com ingredientes plantados, mas também quer ser uma arqueóloga nata. porque não ser os dois.um dia enquanto você escavava, um lobisim que atacou,dias depois vc se transformou em lobisim.triste mas determinada de ser o melhor lobisim,custe oque custa. isso era uma prova de caracter e orgulho.
traços gastrônoma,cabeça quente,perfeccionista e aventureira
aspiração estudiosa de arqueóloga e mestre chef
regras atingir nível 10 em culinária,arqueologia e piano entrar na carreira de culinária e completar completar a arvore de habilidades do lobisim completar a coleção de artefatos antigos de omiscan,tesouros de omiscan e fotos de comida experimental
VERDE você não quer ser um sim oculto,voce quer acabar com esse ciclo familiar. e isso que você fala para todo,mas você ama cartas de taro e sessões mediums. você tem um comodo so para isso e quer dedicar a sua vida para coisas místicas, preparando curar para todos os tipos. você vai deixar sua filha ser o que ela quiser,mas ela não pode por nenhuma circustancia ser um lobo.voce ama tocar instrumentos e progamaçao e quer fazer isso uma carreira (ou uma carreira médium)
traços nauseenta,paranoica,cetico e solitário
aspiração especialista em fantasmas
regras atingir nível 10 em tanalogia,medium,programaçao e um instrumento de sua escolha entrar na carreira de cartomante concluir a coleção de penas ter no mínimo 2 gatos
AZUL vendo sua família sobrenatural,voce resolveu ser única,voce quer ser algo que so uma pessoa foi, você quer ser uma vampira. você AMA crianças e quer encher sua casa de filhos.voce ama comida gormet e quer ter uma casa enorme e fechar com honras seu legado enorme. O PESO ESTA TODO NAS SUAS COSTAS
traços além da expectativas,perfeccionista,familiar e soturna
aspiração família de vampiros
regras atingir nível 10 em criação e educação,gormet violino entrar na carreia de atriz so quando você puder sair sem se queimar ter pelo menos 1 filho vampiro seu casamento ser perfeito ter um caso de 1 noite com o seu melhor(a) amigo(a)
BOM JOGO
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web-series · 1 year ago
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Ai, que delícia o verão
Otávio mente para Sasha, deixando Arthur sem graça.
[Otávio]- o Arthur veio pra trabalhar comigo. Eu estava precisando de alguém pra cuidar da jardinagem, e pelas referências que tive acesso, vi que ele trabalha muito bem.
[Sasha]- ah...entendi. Então tá, né. Seja bem vindo, Arthur.
[Arthur força um sorriso]- obrigado.
[Sasha]- bom, preciso ir até a faculdade, parece que deu erro na minha matrícula.
[Otávio]- como assim erro? Se for por questões financeiras...
[Sasha]- não, acho que é alguma coisa no sistema. Vou indo, qualquer coisa te mando mensagem. Te amo.
[Otávio]- também te amo, vai com Deus.
Depois que Sasha sai, Arthur encara Otávio, sem entender.
[Arthur]- por que não me disse que tem uma filha?
[Otávio]- porque não vi necessidade, ué. A nossa relação só cabe a nós.
[Arthur]- mas você havia me dito que era solteiro.
[Otávio]- e eu sou. O fato de eu ter uma filha que não quer dizer que eu seja casado. Fica tranquilo, meu bem, você vai se dar bem com ela.
[Arthur]- bom, não sei, né. Acredito que ela não tenha o costume de ser amiga de funcionários.
Na doceria, Daniela apresenta o ambiente para Bira.
[Daniela]- e é isso. A Luísa e o Gustavo perderam os pais recentemente e tem sido uma barra. Aí eles herdaram a doceria e tão tentando tocar o barco.
[Bira]- ai, que sinistro. Deve ser muito difícil perder pai e mãe assim, ao mesmo tempo. Se bem que eu também perdi os meus, né. Mesmo não estando mortos.
[Daniela]- mas a morte dos pais deles foi muito esquisita. Ainda estão investigando, mas tudo indica que eles foram assassinados.
[Bira]- gente, que babado, hein. E como você sabe disso tudo?
[Daniela]- porque eu trabalho aqui e tô sempre por dentro. Não que eu seja uma fofoqueira, tá?
[Bira]- imagina, jamais pensaria isso. Mas vem cá, por que todo mundo fala tão mal daqui? Até então tô amando vocês.
[Daniela]- obrigada, amore. Então...o problema todo tá na Isadora, a noiva do Gustavo. Ela é simplesmente insuportável e tem um ciúme obsessivo dele.
[Bira]- ixi, já vi então que tenho que manter distância do bofe.
[Daniela]- tem mesmo. Pro seu bem.
[Bira]- e você namora, Dani?
[Daniela]- ah, eu...acho que sim.
[Bira]- acha? Por quê?
[Daniela]- meu namorado é caminhoneiro e nos vemos muito pouco. Sabe-se lá o que ele tá fazendo agora.
Enquanto isso, Aracy segue na sua busca por emprego.
[Patrick]- e aí?
[Aracy]- a última empresa deu retorno. Não passei.
[Patrick]- com certeza contrataram uma branca incompetente. Será por que não me assusto?
[Aracy]- é. Pior que quanto mais procuro, parece que mais impossível fica.
[Patrick]- uma hora aparece. Sério.
[Aracy]- tomara. Só sei que pra doceria eu não volto.
[Patrick]- Oxalá nos livre! Preferível vender contéudo adulto.
[Aracy ri]- se nada der certo, vou investir mesmo, viu.
[Patrick]- ah, vai? Me chama.
Patrick alisa a mão de Aracy, que evita.
[Aracy]- Patrick, não. Por favor.
[Patrick]- não sei por que agora você tá com essas frescuras. Antes sentava em mim que nem louca.
[Aracy]- você sabe bem os motivos e não quero que toque mais nesse assunto. Tô te pedindo.
[Patrick]- tá bom, tá bom. Não tá mais aqui quem falou.
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oliviacarrilho · 2 years ago
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𝐪𝐮𝐞𝐬𝐭𝐢𝐨𝐧á𝐫𝐢𝐨 𝐬𝟑
Cor favorita:  Marrom (cor de árvore) e verde claro (cor de grama). 
Cor odiada: Nenhuma.
Comida favorita: Batata assada com queijo, salada com mussarela e cogumelos grelhados. 
Comida odiada: Carnes em geral.
Gênero de filme favorito: Aventura e comédia.
Filme(s) favorito: Ela é o Cara, Jumanji (todos), Como Treinar seu Dragão, Gente Grande, Ponte para Terabítia, A Fantástica Fábrica de Chocolate, Jogos Vorazes e Turma da Mônica: Laços. 
Filme(s) odiado: Hereditário, Cisne Negro, O Iluminado, Coringa, A Bruxa e qualquer filme que seja arrastado, misterioso ou uma crítica social foda que vai deixar ela com sono porque Não Acontece Nada.
Filme de terror favorito: A babá, IT - A Coisa. 
Seriado favorito: Xena - A Princesa Guerreira, Hércules - A Lendária Jornada, Brooklyn Nine Nine, Ted Lasso. 
Seriado odiado: Dark, The Vampire Diaries.
Desenho animado favorito: Avatar: A Lenda de Aang, KND - A Turma do Bairro, Ben 10 e Ben 10 - Força Alienígena, Inazuma Eleven, As Meninas Super Poderosas, Três Espiãs Demais e Carmen Sandiego.
Desenho animado odiado: Rick e Morty, Dragon Ball, Simpsons.  
Personagens favoritos: Xena, Aang, Número 03, Kevin Levin, Soluço, Alex (3 Espiãs Demais), Cascão, Ted Lasso, Aladdin. 
Personagens que se identifica: Alex (3 Espiãs Demais), Aang, Scott McCall, Layla Williams, Ted Lasso.
Hobbies favoritos: Jogar futebol, jardinagem, jogar subway surfers, usar magia para arborizar a cidade. 
Hobbies abandonados: Andar de skate. 
Música favorita: Sutilmente - Skank
Música odiada: Qualquer uma dos Beatles.
Artista musical favorito: Anavitória. 
Artista musical odiado: Nenhum.
Jogo infantil favorito: Queimada, Capitão Mandou.
Jogo infantil odiado: Pique-Esconde, Adedonha.
Jogo de cartas favorito: Truco, Burro e Uno.
Jogo de cartas odiado: Nenhum.
Jogo de tabuleiro favorito: Banco Imobiliário.
Jogo de tabuleiro odiado: Detetive, Xadrez.
Esporte favorito: Futebol, natação.
Esporte odiado: Golfe (nem devia ser esporte)
Time(s) esportivo(s) favorito(s): São Paulo, Goiás. 
Time(s) esportivo(s) odiado(s): Corinthians, Palmeiras, Santos, Vila Nova.
Jogo eletrônico favorito: GTA San Andreas.
Jogo eletrônico odiado: Jogos difíceis.
Livro favorito: Percy Jackson e os Olimpianos, Como Treinar o Seu Dragão.
Livro odiado: Nenhum.
Maior medo: Se corromper, medo de si mesma caso perca o controle, não considerar as emoções das pessoas. 
O que o faria perder a sanidade totalmente: Perder a magia (de modo definitivo), perder as pessoas que ama, canibalismo.
O que os deixa com raiva: Quando ofendem seu círculo, quando falam mal de alguém que ela admira, injustiça com bruxas, quando mexem com crianças. 
Medos mundanos: Levar choque, ser uma péssima professora.
Sonho atual: Envelhecer. Conseguir viver muito tempo. 
Objetivos de carreira: Virar treinadora no futuro. Por hora, conciliar sala de aula e o time (em questão de objetivos mundanos), mas no futuro juntar ambos auxiliando jovens nos esportes. Especialmente os menos afortunados. 
Ponto fraco: Crianças, seus amigos em perigo ou apuros fora das vistas dela. 
Sentimento positivo que o rege: Resiliência
Sentimento negativo que o rege: Desilusão
Três memórias queridas: 
Três piores memórias: Quando ela viu a avó com os dentes de ferro comendo o corpo da Jessica, O sonho em que ela se tornava bruxa verde e tinha que pedir pro Guga matar ela, Magda morta aos pés dela.
Melhor momento em cada temporada:
1 temporada: Salvar o Eduardo, Meter o migué na Sylvia, Conversa com Jennifer no carro. 
2 temporada: Segurar o mausoléu do Fred pra todo mundo passar.
Prólogo Liberta: Salvar o Tiago e realizar convergência com ele. Mandar a Besta Pálida ir catar coquinho.
Pior momento em cada temporada: 
1 temporada: Descobrir sobre a avó, basicamente boa parte da finale. 
2 temporada: Um monte. Morte da Magda, Absorver o dom do Eduardo. Absorver auramere do Guga. Ser má com a Anaju. 
Prólogo Liberta: A cena do hospital em que ela viu a mãe dela.
Maior erro: Todos os citados acima da segunda temporada, com o adendo de toda a situação da Jennifer agora na terceira temporada. 
Maior orgulho: Ativar o auramere e conseguir controlar seus poderes finalmente.
Maior arrependimento: O egoísmo da segunda temporada, o egoísmo da terceira temporada. Ser egoísta num geral.
Maior desejo: Atualmente é ter muito conhecimento mágico.
Primeiro beijo: Com um menino na escolinha de futebol, aos 11 anos
Primeira vez: Jessica Leão
Primeiro amor: Jessica Leão
Linguagens do amor que gosta de realizar: Atos de serviço, tempo de qualidade. 
Linguagens do amor que gosta de receber: Tempo de qualidade, palavras de afirmação.
Opinião sobre os deuses virtuosos: Alguns são mais legais do que outros.
Opinião sobre as divindades celestiais: Nenhuma opinião forte ou relevante no momento. 
Opinião sobre as bestas: Considerando que onde há o bem, há também o mal, ela entende que é impossível viver sem o maligno, mas é possível conter e evitar maiores danos e manter as bestas aprisionadas, sem sua ascensão, garante maior controle.
Opinião sobre os demônios infernais: Perigosos.
Opinião sobre magia arcana: Suspeita pra falar, mas ela tem apego e considera o melhor tipo de magia.
Opinião sobre magia divina: Não é bem um desgosto, mas um leve torcer de nariz, porque ela não gosta de como funciona e não entende direito também. 
Opinião sobre humanos: Precisam ser protegidos e são uma boa raça. São versáteis e têm um poder próprio que para ela vem da fé e da criatividade. 
Opinião sobre bruxos: Obviamente gosta deles, mas reconhece que são uma raça perigosa, especialmente pela quantidade de poder bruto que possuem e como são facilmente corrompíveis.
Opinião sobre praticantes de magia: Mesma coisa da opinião sobre bruxos. Acrescentando o fato de que não ter magia natural não é realmente uma fraqueza se você tiver o conhecimento de como se usa a magia. 
Opinião sobre místicos: Muito foda, gosta de como funciona. 
Opinião sobre xamãs: Existem quatro nos quais ela confia atualmente.
Opinião sobre caçadores: Blé. Ela sabe que não deve generalizar, mas blé. Uma mistura de medo e insatisfação com a maneira com que operam. 
Opinião sobre alquimistas: Poções de gente divina. Não tem tanto interesse assim em saber mais a respeito. [atualização] uns merdas. 
Opinião sobre sentinelas: Foda. De verdade, muito muito foda. Ela até acha que teria vontade de ser uma  se já não fosse uma bruxa. [atualização] não seria uma, depois de conversar com a Dia, ainda acha foda mas provavelmente porque são gatas brabas.
Opinião sobre mediadoras: Foda, mas também não se aprofunda muito ou tem muito interesse em saber sobre, não é muito ligada em coisas de morte.
Opinião sobre sanguinários: Quer saber mais. 
Opinião sobre subjugados: Foda por questão de habilidades, mas o preço é muito alto a se pagar também.
Opinião sobre druidas: Tem curiosidade. 
Opinião sobre câmbios: Gosta deles, muito suspeita pra falar já que o melhor amigo é um, mas até então nenhum motivo pra não gostar. 
Seu(s) guia(s) divino(s): Sumá
Seu(s) guia(s) arcano(s): Ceuci
De quem sente inveja: Blanche, inveja boa no caso, que vem da admiração que ela sente.
De quem sente admiração: Magda, Vivianne, Jennifer, Diana, Norma e Blanche.
Modelo (Role Model): Magda. 
Maior inimigo: Henrietta, que morreu. Vaga em aberto.
Maior rival: Ninguém
Maior identificação: Não tem exatamente alguém com quem ela se identifique num geral, mas o mais próximo disso seria com Diana. Antes, com o Eduardo.
Maior paralelo: Ela é um grande paralelo com a própria Maria Luz, considerando que ambas são donzelas e considerando que a habilidades dela são literalmente habilidades de bruxa verde, mas do bem. Então, basicamente, ela é super diferente da avó, mas ainda assim, e parecida.
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tadhgbarakat · 27 days ago
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   O coreto havia resistido ao teste do tempo, mas talvez fosse um erro confiar na estrutura com o peso de ambos–mais do que fantasmas, Tadhg tinha medo de ameaças reais, e a ideia de rolar barranco abaixo e cair na água não lhe tinha apelo algum mas, ao perceber que o recostar de Zoya não fez com que a mureta cedesse, decidiu que talvez estivesse pecando por excesso de cautela. Navegar do extremo da miséria para a euforia tendia e descalibrar as medidas de suas emoções, e o processo de as reequilibrar era semelhante ao de afinar o recém-adquirido alaúde. Desejou ter trazido o instrumento consigo mas, sabendo que a qualidade a faria levantar questionamentos, achou melhor esconder o presente até a ter contado pelo menos da missa um terço. Inclinou-se suavemente na direção da loira até que seus ombros se tocaram. ❛ Eu estava te preparando para o mundo real–de nada, aliás. ❜ Desenvolver a tolerância dela aos sustos devia ter alguma aplicação no campo de batalha, por muito que não fosse o objetivo inicial de sua implicância. Agora viam um ao outro de igual para igual, mas na infância a diferença de idade tinha parecido gigante–como era típico de meninos, ele tinha sido o primeiro a descobrir o prazer que era aprontar, e a pobre Zoya tinha sido sua cobaia. ❛ Pelo menos um de nós está se esforçando–o máximo que eu fiz foi acender as velas. ❜ Confessou, tomando cuidado para omitir o fato de que o havia feito não pelo Yule, mas para impressionar certa companhia–o contexto era na verdade pretexto. Não a surpreenderia ouvir dele que a religião não tinha particular importância, pois sempre tinha tido certa hesitação de cultuar em uma deusa que não o tinha protegido quando realmente importava. O vislumbre roubado dos conteúdos da bolsa de couro o fizeram erguer uma sobrancelha com a quantidade e diversidade de itens–era como se a Vyrkhandor tivesse uma lista mental a riscar. Dentre as tradições de seu povo, a única pela qual tinha particular apreço era a de plantar–não pela conexão com Erianhood, mas por já apreciar a jardinagem como um hobby a cultivar. ❛ Eu aceito as sementes para o meu jardim, ele está no mínimo patético desde que o recomecei em Ardosia. ❜ O incêndio de Wülfhere também o tinha custado anos de cuidado com o jardim em Eldrathor, e substituí-lo estava se provando um teste de paciência com o clima mudando de primavera eterna para inverno em um piscar de olhos. Zoya era uma das únicas pessoas a conhecer a primeira iteração de seu jardim secreto, e talvez risse dele ao ver o quão patética a segunda tentativa parecia até agora. ❛ Tem sementes de girassol? ❜ Perguntou, a sombra de um sorriso erguendo os cantos de seus lábios com a lembrança que acompanhava a flor.
   O indicar de seu diário com a cabeça acompanhado da pergunta o fez assentir, por muito que ainda não estivesse pronto para dividir os novos poemas com ninguém além de sua inspiração. ❛ Escrevendo. Me alimentando. Tomando banho. Cortando o álcool. Obrigado por checar, mamãe. ❜ A provocação veio carregada de uma ternura que só a gratidão inspirava. Com um bocejo, se espreguiçou, estendendo os braços longos e então deslizando sobre a toalha até ter se deitado por completo, tomando a liberdade de apoiar a cabeça no colo da amiga. Tinha, sim, novidades boas, por muito que grande parte dos detalhes ainda fosse segredo. Também tinha um milhão de perguntas para a fazer sobre a mulher e o anel, mas estas ficariam para depois. ❛ Minha sorte virou. Aparentemente eu sou muito, mas muito bom no que faço–o suficiente para fazer um nobre engomadinho se ajoelhar e pedir perdão. ❜ Soava como o mesmo cafajeste que sempre tinha sido, mas havia algo de diferente em seu olhar ao dizê-lo, uma emoção que não o tesão e que não nomearia em voz alta, não quando Zoya o conhecia o suficiente para a enxergar sem que apontasse o óbvio. Admitiria o significado de uma maneira simples, e que ela entenderia. ❛ Estive escrevendo sobre ele. ❜ Aquilo soava patético, e vulnerável, e fora de caráter para ele desde a morte de Alya, e talvez por isso soasse mais real que qualquer outra explicação que pudesse dar.
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⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀o vento que circundava a murada dos lamentos trazia consigo o odor salgado do mar que fazia daquele coreto um oásis entre a extensão da baía. o abandono de eldrathor durante as últimas semanas implicava no crescimento de alguns musgos na estrutura amadeirada de coreto, e zoya pensou que, se fosse ainda uma menina, teria ainda mais temor ao se sentar em um ambiente como aquele. mas a visão, antes uma névoa que assustava, era deliberadamente acolhedora agora, resultado da saudade de um passado perdido. mais que satisfeita, sentou-se ao lado do de cabelos escuros na toalha estendida no chão, permitindo-se recostar suas costas entre a estrutura de suporte daquele coreto. “ claro, porque não bastava que viéssemos até aqui, que já era considerado amaldiçoado, você fazia questão de me dar sustos. ” apresentou a réplica com olhos semicerrados, como quem o julgava pelas atitudes antepassadas; tinham um ano de diferença e imensas discrepâncias entre si naquela época longínqua. zoya ainda era uma criança assustada e tadhg, aos olhos dela, uma criança encrenqueira. “ achei que não faria mal me dedicar um pouquinho. e isso tudo não é tralha, ” pontuou, empinando o pequeno nariz, deixando que as mãos velozes entreabrissem o objeto de couro castanho, vislumbrando a tadhg seu arsenal de recentes compras, ignorando a própria percepção pessoal de que tudo o que havia comprado apenas para uso pessoal era um pouco demais; talvez a palavra exagero ainda fosse um pouco de eufemismo. mesmo assim, estava satisfeita com seus recém adquiridos pertences. “ aqui tem algumas coisas para a passagem de ano, para as tradições. tem novo papel de pergaminho, e também comprei os brincos novos, e mais alguns outros acessórios bobos. e algumas sementes para plantar, um pouco de tudo. ” mesmo que esbanjasse uma feição de ceticismo que parecia intrincada ao que ela era, a verdade que reinava era que vyrkhandor tinha um tino particular por superstições. no fim das contas, imaginava que não tinha nada a perder ao se deixar levar um pouco pelas questões supersticiosas. “ se você preferir, até, posso plantar para você também, mas cobraria muito caro pela manutenção. ” entoou em tom jocoso enquanto continuava a mexer nos conteúdos de sua bolsa amarronzada. de toda maneira, abanou os ombros para tadhg. “ te dou algumas, na verdade, se você quiser plantar alguma coisa também. é só me dizer do que está precisando; tenho de tudo por aqui. ” sorriu sozinha com o pensamento de que estava parecendo uma própria vendedora ambulante, fazendo propaganda de seus artigos à venda. “ está escrevendo, então? ” questionou com um pequeno sorriso, meneando a cabeça na direção do caderno de folhas um pouco amareladas que enxergava do outro lado da toalha. ficava feliz que a inspiração havia voltado à tadhg, que parecia um pouco mais vívido do que da última vez que haviam tido uma conversa íntima. alguma coisa parecia ter mudado para melhor, e isso a agradava; agradava-lhe o fato de que ele parecia um pouco mais feliz. “ isso é bom. um dia vou cobrar para que você me leia alguma coisa. ” entoava aquilo mais em tom de brincadeira que uma verdadeira obrigação; tinha noção suficiente de que aquilo era pessoal, e não era o tipo de pessoa tão enxerida. ainda assim, se ele lhe desse mais oportunidades de conhecer mais sobre seu lado artista, ela abraçaria aquele tadhg também. “ então você tem novidades… boas? ” deu uma pequena cotovelada nele onde alcançava com os braços, um gesto pessoal e quase infantil, como duas crianças se provocando. sabia que ele estava em algum dilema igualmente cármico e romance com alguém, e se aquela relação fosse o motivo da volta da inspiração do amigo para a escrita, poderia ser coisa séria. também tinha coisas a contar a ele, ao decorrer da conversa.
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dicasverdes · 2 years ago
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Como Plantar Sálvia em Casa? Descubra como cultivar esta Maravilha
Como Plantar Sálvia em Casa? Descubra como cultivar esta Maravilha
A sálvia é uma erva altamente perfumada que é uma parte onipresente dos sabores de outono e inverno. Se você está cultivando um jardim de ervas pela primeira vez, você pode estar se perguntando, a sálvia é uma planta perene? Existem outras ervas mediterrâneas, como manjericão e alecrim, que são consideradas anuais na maioria das zonas de cultivo. Mas a sálvia é uma planta perene resistente, então…
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corales1 · 3 years ago
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Conto de Poder e Encanto.
* Ei Amores, cá estou eu de novo, espero que gostem e aproveitem este capítulo, está mais longo, mas foi preciso...beijos a todos e todas Elriel do meu coração...
*Hey my lovers, here I am again, I hope you like and enjoy this chapter, it's been longer, but it was necessary... kisses to all Elriel from my heart...
Conto de Poder e Encanto - Por Vanessa Corales
Capítulo 8 - A Mudança
Azriel sentiu seu coração descompassar de tão rápido que batia...seu corpo todo ficou tenso com a menção ao “parceiro” da mulher que ama e a notícia de sua vinda…. - O que ele quer? Porque ele quer vê-la? - Ela nunca quis nem mesmo falar com ele, não se sente à vontade, por que isso agora? Qual o propósito desta visita? - Rhys você está sabendo de algo? Se sabe me diga agora! Se ele tentar forçar algo ou levar Elain...Rhys eu juro que….bradou Azriel.. - Pare Azriel! Acalme-se! ordenou Rhys. - E não sei de nada sobre esta visita...Feyre acabou de me informar e eu repassei a notícia a você… - Portanto sei tanto quanto você.. - E não acredito que Lucien seja capaz de impor alguma coisa a Elain, ainda mais dentro de nossa Corte, não creio que ele seja um macho deste tipo e sei que você acha o mesmo...Azriel respirou fundo.. - Eu sei! - Porém...Rhysand soltou com uma pausa, como se sopesando o impacto do que iria dizer agora...Azriel congelou com a pausa e levantou o olhar ao irmão perguntando.. - Porém o que?.... - Elain foi informada da visita de Lucien e pediu que Feyre o enviasse para a Casa da Cidade para um jantar com ela...a sós… Desta vez Azriel não teve controle sobre nenhuma parte do seu corpo, que desabou na cadeira atrás dele….batendo com todo o seu peso...seu irmão gesticulava a sua frente...falava, olhando para os ferimentos e curativos que Azriel ainda possuía em seu corpo e suas asas, e com os quais Azriel nem se preocupou enquanto caía na cadeira….na verdade ele não estava sentindo nada...não estava ouvindo nada….seus olhos estavam fixos agora, enquanto seu irmão segurava seu rosto e tentava falar com ele...mas ele não ouvia...sua mente estava paralisada, ele estava em choque e preso naquela última frase que Rhysand proferira…”Elain foi informada da visita de Lucien e pediu que Feyre o enviasse para a Casa da Cidade para um jantar com ela...a sós”..... - AZRIEL! uma voz grave...uma ordem que arranhou sua mente e um ardor no rosto….sim.. de um tapa...foi o que conseguiu tirar Azriel do transe em que estava a alguns minutos… - Azriel!...Rhysand chamou mais uma vez, quando viu Azriel piscar e olhá-lo… aquele olhar…..um olhar que estremeceu o coração de seu irmão, que suspirou e se ajoelhou à sua frente….enquanto Azriel deixava a cabeça cair e suas mechas negras escorrerem pelo seu rosto…Ele levantou a cabeça e olhou para o jardim e deu um longo suspiro…. - Eu fui um idiota! Perdi tanto tempo! Será que eu perdi a única pessoa que já amei em toda minha vida por ter sido um covarde de novo? falou com as lágrimas caindo.. - Azriel escute! Não sabemos de nada, nem sequer temos noção do que se passa na cabeça de Elain… - Muita coisa mudou Az...ela mudou….mas isso não quer dizer que o que ela sentia por você tenha mudado… - Mas eu a deixei Rhys! Eu a abandonei quando ela me queria e ainda disse que era um erro nós dois… - Eu sei irmão, e mesmo assim ela foi atrás de você e o salvou...Todos tentaríamos sem sombra de dúvidas, mas não! Ela o fez...Ela quis!...Ela estava disposta a morrer por você!.. - Eu sei, mas e se ela se cansou de esperar? Se ela estiver disposta a dar uma chance à parceria, afinal Lucien é de fato um bom macho...Azriel soltou a frase encolhendo os ombros, como se estivesse se sentindo inferior ao macho de quem falavam… - Não seja estúpido Azriel! bradou Rhysand, - acabamos de tampar esse buraco que você insistia em se enfiar com seu senso de inferioridade e então no primeiro obstáculo, você quer abri-lo à unhas e se atirar novamente? PELOS DEUSES AZ!! o que há com você…não havia nada menos que dor e carinho nas palavras de Rhys.. - Desculpa irmão! Azriel disse respirando fundo... Mas eu nunca me senti assim...por ninguém..nunca quis tanto alguém como eu a quero...e quando ouvi você falar, foi como se….como se uma bomba tivesse sido jogada em meu peito...doeu só de pensar nela com outro...de perdê-la… Azriel suspirou profundamente, fechando os olhos e logo abrindo-os novamente...como se clareando as ideias que estavam em sua cabeça… - Mas eu não vou desistir! não agora...eu não posso me
permitir, não consigo...não vou...eu preciso dizer a ela...preciso mostrar a ela o que sinto...Os olhos de Rhysand brilharam intensamente e um sorriso largo de orgulho e carinho, se instalou em seu lindo rosto ao ouvir as palavras ditas pelo irmão… - Muito bem então Azriel!.. - Mas antes que você tente sair imediatamente voando atrás de sua amada e caia de cara no chão..”de novo”... a ironia nas últimas palavras não passaram despercebidas por Azriel, que resmungou com desgosto pela lembrança… - Você irá descansar e se recuperar… - O que? - Não!...Eu vou...Bradou Az… - Não vai coisa nenhuma!….você não tem condições de ir a lugar algum agora...Você irá descansar e se preciso for, eu mesmo te levo lá amanhã… - Acredito que nem mesmo Elain com todo o seu enorme coração, irá me perdoar ou perdoar você, se aparecer parecendo um Illyriano moribundo na porta dela...Rhys falou apontando a mão para Azriel...que se olhou e não pode deixar de dar razão ao irmão….ele estava pálido ainda e cheio de curativos...e realmente sentia dor em todos os lugares, mesmo que menos intensamente agora…. - Está bem! ...Rhys riu como um felino…. e Azriel conteve a vontade de esbofeteá-lo, mas riu e lançou os braços em seu ombro para voltar para dentro de casa e descansar...ele queria poder dormir agora e esperar que a noite passasse como um raio...ele precisava falar com Elain..queria vê-la e mudar de uma vez por todas a sua vida, e torcia para que ela o aceitasse e que não fosse tarde demais…
Elain.
A manhã foi mais intensa do que Elain gostaria, mas ela sabia que não seria diferente. Ela sabia que depois de todos os acontecimentos, de tudo que mudou e da decisão que ela havia tomado e da nova vida que ela tinha escolhido para sí, pelo menos por agora..e que literalmente estava diante dela, bem atrás das portas da Casa da Cidade, onde ela estava parada neste momento..como se ponderando uma última vez se deveria...Ela respirou fundo e então empurrou as portas...a casa estava exatamente como haviam deixado quando mudaram para a nova Casa do Rio...mas o silêncio era perturbador...até Elain adentrar pelo corredor e escancarar as janelas e deixar a leve brisa do Sidra inundar a casa e os sons de Velaris começarem a invadir seu “novo” lar e seus ouvidos...foi impossível para ela não sorrir nesse momento...sua jornada começava agora… Nuala e Cerridwen, surgiram de suas sombras, onde permaneceram dando a privacidade deste momento a Elain… Ela agradeceu em um aceno as duas pela consideração, e então começaram a arrumar suas coisas...Ela não levara muita coisa, pois de fato não tinha muitas coisas, apenas roupas, calçados e seus itens de jardinagem que ela não poderia esquecer...Já havia pensado tantas vezes em como estaria seu jardim favorito...aquele em que ela delicadamente trabalhou enquanto se curava de tudo que havia passado...um jardim que ela viu nascer do nada, crescer e florescer..assim como ela...O jardim que iluminou os dias mais sombrios dela...onde derramou suor, lágrimas e sangue...mas onde também ela descobriu as mais bonitas nuances...fosse de um luar por entre as flores, um pôr do sol que irradiava as mais belas cores...o cheiro da terra molhada...os flocos de neve caindo sobre o verde...ou a luz de sol moldando as mais belas asas Illyrianas, ou os discretos mas ainda assim os mais belos sorrisos que somente ela vira...não tinha como ela pensar neste jardim sem pensar nos momentos que passou com Azriel. Não havia um momento sequer, desde que começou a se recuperar que Elain não pensasse ou não estivesse com ele...cada minuto roubado de seu tempo, ela fazia com que valesse a pena...mesmo que fosse para apenas ficarem no mesmo lugar...o seu jardim…em silêncio, apenas apreciando a companhia um do outro.
Mas agora, tudo isso não passavam de lembranças...ela sabia que muito havia mudado...sabia onde estavam, após a situação do solstício...mesmo que ela soubesse tudo o que havia ocorrido naquela noite...mesmo que não tivesse dito a ninguém...pois ela esperava que Azriel tivesse a coragem de assumir...pois ele precisava da libertação tanto quanto ela….libertação de seus medos...dores e solidão eterna que o assombravam….somente se ele se libertasse, se se permitisse sentir o quanto ele é amado...ele poderia amar alguém com a mesma intensidade...e era isso que ela queria dele, que ela precisava...que desejava...que ele a amasse intensa e abertamente ...sem restrições...sem amarras….sem contenção… um amor livre...mas não foi o que aconteceu...e talvez agora, nunca acontecesse…
Elain estava mergulhada nesses pensamentos, quando uma sensação reconfortante tomou conta de sua mente...ela suspirou voltando à realidade e permitindo acesso de sua irmã em sua mente…. - Como você está? Como estão as coisas na mudança para a nova vida Elain? a voz de Feyre era suave e cheia de carinho…. Elain abriu um sorriso e respondeu - Estou bem Feyre, acho que nunca estive tão pronta para uma mudança, quanto agora… - Acho que irei ficar bem...eu preciso...eu mereço… - É claro que merece, Elain! - Mas eu irei sentir sua falta..mesmo que você esteja na mesma cidade… Elain podia sentir que sua irmã estava com os olhos marejados, assim como ela estava ficando agora - Feyre! já conversamos esta manhã, quando nos despedimos, estarei sempre disponível para você! Sempre minha irmã! não quero me afastar de nossa família...eu só preciso de espaço e um pouco de tempo sozinha..preciso organizar minha mente e minha vida… Elain sentiu o aconchego como se fosse um abraço em sua mente, e fechou os olhos querendo retribuir o carinho.. - Entendo Elain! E você tem toda a razão.. - Você merece viver a sua vida...à sua maneira, como você escolher e desejar...você e somente você, deve decidir o que é melhor para você… - Eu te amo Elain! Nós todos te amamos!... - Oh Feyre! Eu não acredito que você vai me fazer chorar de novo, nos despedimos a algumas horas, pela mãe!....Elain sorriu, e Feyre também…. - Elain!, a voz de Feyre havia caído um tom, Elain pode perceber… - O que foi Feyre? sua pergunta também saiu mais baixa do que ela gostaria… - Lucien está vindo à Corte Noturna esta semana, e pediu para falar com você, se você aceitasse. Elain ficou em silêncio por alguns segundos, e antes que pudesse responder, sua irmã falou. - Elain, a decisão é sua...somente sua, não dei nenhuma resposta a ele, informei que falaria com você e que você decidiria. - Também não mencionei a ele sua mudança, só farei se você permitir. - Está tudo bem! respondeu Elain, antes que a irmã continuasse, - Eu aceito vê-lo Feyre! ...Feyre pareceu se espantar com a resposta, - Você tem certeza Elain? - Eu posso dar qualquer resposta a ele e ele terá que aceitar.. - Eu tenho certeza Feyre! - Pode confirmar sim, eu receberei Lucien!.. - Está bem Elain! Você quer que façamos um jantar ou… - antes que Feyre terminasse o raciocínio Elain interpelou.. - Não! O receberei aqui! Sozinha!...Elain estava decidida… - Sozinha Elain? Mesmo conhecendo Lucien, eu não sei se seria uma boa idéia. - Feyre por favor entenda! - Eu não quero mais depender de ninguém me escorando quando preciso de algo..Elain respirou, pois sentiu que as palavras tinham saído mais ácidas do que ela pretendia… - Feyre me perdoe! não tive a intenção, é que já passou da hora de Lucien e eu termos esta conversa..na verdade qualquer conversa..eu sei que em parte foi culpa minha todo este tempo que mantive ele afastado, mas não tinha como ser diferente, eu precisava primeiro assimilar tudo que havia acontecido comigo...aceitar tudo que foi arrancado de mim, e o que fora imposto sem escolha, e quando me recuperei eu senti que…
- Não importa Feyre! Eu acho que devo a nós dois esta conversa.. - E sei que não conseguiria se fosse em sua casa, minha irmã.. eu não saberia lidar com todos sabendo, mesmo que não interfiram, e é capaz de eu perder a coragem de falar tudo que preciso...e depois tem o AZ!...Elain pensou alguns segundos no que ia falar… - Azriel está ferido e se recuperando, precisa de descanso e tranquilidade, já tivemos o jantar na outra noite, e como ele...ele não se sente à vontade com Lucien, prefiro não incomodá-lo.. Feyre ouviu cada palavra e então apenas assentiu a irmã.. - Tudo bem Elain! Eu avisarei Lucien, e direi a ele que te encontre na Casa da Cidade, mas me prometa que qualquer coisa, você irá me avisar imediatamente?.. -Claro Feyre, mas não esqueça que sei me defender agora...e sei que Lucien é..um bom macho..ele não me fará mal...eu sei disso...só precisamos deste tempo juntos, para acertarmos as coisas.
Depois de algumas horas de arrumação pela casa, tentando adaptar o espaço à sua maneira, Elain caiu exausta em sua cama, o sol já se punha no horizonte, e ela levantou para ver as cores que pintavam o céu… alí ela repassou cada momento e notícia que recebera nas últimas horas...havia mudado de casa...estava sozinha, mas desta vez era a solidão optativa, uma solidão que ela almejava há algum tempo...e seu..e Lucien estava vindo...e ela iria recebê-lo..aqui em sua nova casa...sozinha...Elain não conseguiu conter o embrulho em seu estômago...ela decidiu isso, precisava desta conversa...ela tinha decidido que faria isto assim que tivesse uma oportunidade, mas não esperava que fosse tão rápido...ela não havia parado pra pensar direito ainda por onde começar, mas sabia que teria que decidir logo...pois assim que falou com Feyre nesta tarde, ela recebera o retorno de que Lucien iria antecipar a visita, já que Elain tinha aceitado, e então viria na próxima manhã...pois ele também ansiava por este encontro tanto quanto ela, mesmo que talvez não pelos mesmos motivos, Elain imaginava. Nada disso, este convite aceito, não mudava nada em relação ao que ela sentia sobre a parceria...Elain não queria um parceiro. Não assim, não por imposição de quem ou que fosse…
Sua vida toda a partir de agora, seria moldada pelas suas escolhas, e ela não abriria mão disso...não mais.
Azriel
O dia parecia não ter fim para Azriel, ele passou pelos cuidados de Madja, que ainda deu algumas broncas indicando que ele deveria descansar mais...mas sabia que não adiantaria insistir com um marmanjo de mais de 500 anos, ela estava muito velha para isso….Depois disso, ele não teve mais um minuto de sossego em sua mente, que parecia um carrossel de tanto que girava, eram muitas informações , acontecimentos e sentimentos rodopiando em seu interior...Feyre tentou acalmá-lo com um chá, enquanto trazia Nyx para vê-lo..Pelo menos por alguns minutos ele se contentou em brincar e se envolver com seu pequeno sobrinho, foi o único momento em que ele se permitiu para de pensar...mas assim que ficou sozinho novamente, Azriel não conseguiu parar de pensar, em Elain..em tudo que havia acontecido nos últimos dias, e o que vinha acontecendo a muito tempo...tudo o que ele vinha sentindo pela bela feérica uma vez humana, que adorava flores e que simplesmente se apossou de cada milímetro do seu ser e seu coração. jamais ele se sentira assim, ele nunca esperou que sua vida mudasse tanto, que ele mudasse tanto...que a rejeição era dolorida, mas amar também poderia machucar...ele não tinha idéia do que iria fazer, do que diria, de como encararia Elain e mostraria a ela o quanto ele a amava, só sabia que precisava e iria fazer. Ele sentiu uma dor aguda e teve que se conter para não desabar ou esmurrar a parede quando soube que Lucien havia antecipado a visita, já que Elain estava disposta a recebê-lo...Azriel não conseguia parar de rosnar pensando em Elain sozinha com o macho naquela casa...ele não conseguia ver nada a frente de seus olhos, além da imagem dos dois sozinhos...e isso o atormentaria até o último segundo...ele tentou argumentar com Rhys e Feyre, que deveria ir ainda esta noite até Elain, para conversar com ela, antes da visita de Lucien, antes que qualquer decisão fosse tomada por Elain, sem saber dos sentimentos dele...mas seus irmãos foram enfáticos, em pedir que ele desse este tempo a Elain, e que tinham certeza que ela não tomaria nenhuma atitude ou decisão sem pensar...e que o mais sensato era ele esperar….então era o que ele faria...mesmo que isso estivesse esmagando seu coração como uma ameixa.
Elain.
A noite passada foi um verdadeiro martírio, por mais cansada que estivesse, Elain só conseguiu dormir algumas poucas horas, sua cabeça estava muito agitada, com toda mudança do dia e a expectativa para a visita que ela esperava esta manhã.
Só restava então tentar afogar os pensamentos, com a mão na massa, então ela saltou da cama e partiu para a cozinha, preparar o café.
Elain se ocupou até o completo amanhecer com Nualla e Cerridwen, preparando o café da manhã e terminando de ajeitar a casa à sua maneira...depois subiu para o seu quarto para se trocar e aguardar seu convidado.
Pontual como sempre, Elain sentiu mais do que viu, quando Lucien chegou a propriedade e ela pode notar seu nervosismo enquanto ponderava em frente a porta, antes de bater. E antes que ele pudesse, Elain abriu a porta. - Olá Lucien! Bom dia, ela cumprimentou…depois de alguns segundos piscando, Lucien respondeu - Bom dia Elain. Com toda a cortesia e reverência costumeiras dele...Elain abriu a porta e deu o lado para que ele entrasse..e assim ele o fez.
- Estamos servindo o café, vamos. Elain disse, com uma leveza e um pequeno sorriso, que jamais fora direcionado ao ruivo...ele simplesmente assentiu e respondeu - Claro, vamos..então os dois partiram para a sala de jantar.
Elain não podia negar que estava nervosa, tentava várias vezes não torcer as mãos no vestido ou cerrar os punhos não por medo ou algum sentimento ruim, mas pelo verdadeiro desconforto que sentia com aquele vínculo, mesmo que ínfimo, ela podia sentir em seu âmago era um fio velho, desvanecido e extremamente delicado, como se pudesse se partir a qualquer momento...por mais que fosse o que ela queria, não sabia como e nem o que causaria a ambos… - Vejo que aconteceram algumas mudanças consideráveis em sua vida Elain? Lucien disse com toda a delicadeza, - Sim, digamos que já estava na hora de algumas mudanças...Elain respondeu sincera… - Eu precisava..eu preciso me encontrar, descobrir o meu lugar e o que quero para minha vida, e não conseguiria isso em outras circunstâncias… a solidão sempre me ajudou a pensar melhor e meus irmãos foram generosos em me apoiar nessa decisão… - Soube o que aconteceu com você na última semana...Feyre me informou...você foi muito...corajosa, as palavras de Lucien pareceram sair com um certo receio… - Eu era a única que podia fazer alguma coisa, então eu fiz… - Se houvesse outra opção, talvez eu não tivesse me envolvido. Não sei se é uma questão de coragem...Elain ponderou… - É sim Elain! mesmo que não houvesse opções, você poderia ter recuado, mas você escolheu lutar. - Você é mais corajosa do que pensa. Elain não pode deixar de corar um pouco com o elogio. A conversa seguiu e fluiu amena, Elain pensou em porque nunca se permitiu conhecer Lucien de verdade, se não foi egoísmo de sua parte afastá-lo, vendo e conversando coisas simples agora, ela notou que seria de fato, muito fácil para ela ser amiga dele...não mais do que isso, pois a cada minuto que passava ela sentia...ou melhor não sentia, nada além de vazio e silêncio naquele fio entre eles..Ela se pegou divagando em seus pensamentos, quando Lucien a chamou de volta.. - Posso perguntar em que você está pensando Elain? Elain piscou.. - Sim, me desculpe...é que ...ela parou para pensar se deveria...mas então decidiu que sim, já passava da hora…. - Lucien, você alguma vez realmente sentiu o vínculo entre nós? digo, sentiu ele chamando...indicando algo mais do que.. um fio desfiado e apagado? ...Lucien ficou com o corpo tenso com as perguntas, mas suspirou e falou - Na verdade Elain, eu só consegui senti-lo mais firme, quando você saiu do caldeirão e quando tentei alcançar você através dele para tentar te trazer a realidade, após sua vinda para esta Corte… - Depois disso, eu até tentei manter aquela sensação, mas como eu notei que você fazia o possível para me afastar, eu acabei..parando de tentar alcançá-lo..era exaustivo...Elain notou o cintilar dos olhos de Lucien, não em desgosto, mas em sinceridade..
- Lucien, nunca foi minha intenção machucá-lo, mas não havia como aceitar essa situação..eu não tive escolha..tudo foi tirado de mim, arrancado sem piedade...e a imposição de algo que eu não queria e não desejava, por aqueles que fizeram parte de minha ruína, não tinha como eu aceitar… - Lucien ouvia tudo com atenção… e respondeu - Eu sei Elain! Não precisa explicar ou reviver isto… - Eu jamais pensei que teria uma parceira, foi tudo tão novo pra mim também, por isso eu arrisquei tentar manter o contato com você, tentei me aproximar, ver se poderíamos desenvolver alguma conexão, mas….como você foi me afastando, eu pude perceber que isso jamais aconteceria...na verdade agora eu vejo com clareza, que mesmo se tentássemos, se aceitássemos o vínculo como era esperado, nós não seríamos felizes...e posso dizer com a experiência que tenho de vida, de tudo que já vi e vivi, de todos os casais parceiros ou não que já conheci, que nenhum de nós merece uma parceria sem amor..da qual não possa encontrar nada menos do que a felicidade...nós merecemos ser felizes..os dois...mesmo que separados. Elain sorriu para ele, mesmo que as lágrimas estivessem correndo agora pelo seu rosto...ela as enxugou e disse.. - Lucien, como é bom saber que você entende tudo isso, eu também acredito que merecemos ser felizes, e que jamais seremos se nos apegarmos a uma obrigação ultrapassada e que nos tirou a possibilidade de escolha em nossas vidas.. - Eu preciso saber que a minha vida, será ditada conforme as minhas regras...as minhas vontades e anseios, e não por que me foi imposto...e você merece alguém que enxergue quem você é de verdade, este macho sábio, altruísta e bonito que você é.. Lucien gargalhou com o elogio, e Elain não pode deixar de sorrir de volta para ele…. - Obrigada Elain, mesmo me recusando você me elogia, isto é novo… - Elain corou e brincou, você é de fato bonito, mas espero que você encontre alguém que veja além de sua beleza exterior, fui criada com as pessoas bajulando apenas o que estava a vista dos olhos, mas o que importa de verdade é o que se carrega dentro de você. Lucien acenou em agradecimento pelo carinho exposto nas palavras de Elain… - Bom, eu preciso ir Elain! a conversa havia fluído tão bem, e tão a vontade que Elain nem percebeu que já era quase meio dia… - Claro! mas Lucien.. o que faremos? em relação ao ...vínculo? Elain perguntou calmamente, apesar dos dois estarem de acordo, era um assunto delicado para os dois.. - Não há como quebrar esta ligação Elain! mas você está livre para recusá-la, e eu aceito sua recusa, não posso garantir que não será ...doloroso para nós, talvez mais para mim, mas nada que não possa ser superado, falarei com Rhys agora no retorno e informarei nossa decisão, e também verei com Hélion se há alguma forma menos “difícil” de fazer isso. Elain acompanhou Lucien até a porta, antes que o macho Outonal partisse, Elain disse - Lucien! Obrigada! Obrigada por devolver minha vida e buscar a sua também...sem amarras e regras..espero que seja muito feliz. Então antes que ele pudesse responder, Elain o abraçou..sem nenhuma imposição, apenas por que ela queria… Lucien ficou imóvel por um segundo, então abraçou a pequena fêmea de volta, sem restrições e sorrindo para ela disse, - Seja feliz Elain! e espero que possamos ser amigos.. - Já somos! ela respondeu devolvendo o sorriso. Elain ficou alguns minutos na porta, pensando em tudo que havia acontecido nesta manhã, e não conseguia disfarçar o sorriso que brotava em seu rosto, ela finalmente estava..livre.
Azriel
Azriel estava impaciente, levantou cedo, pois não conseguia mais ficar deitado, pensando em Elain e Lucien, nem mesmo conseguiu tomar café direito..Estava contando os minutos para poder partir e falar com Elain… Rhys após muito argumentar já havia convencido ele de que era melhor esperar que Lucien fosse embora para não causar nenhum problema...ele não queria deixar espaço ou margem para que Lucien pudesse de alguma forma convencer Elain de qualquer que fosse sua intenção...ele queria ...ele precisava que ela soubesse de seus sentimentos logo, ou ele iria explodir...foi uma tortura, mas ele aceitou esperar até o meio da manhã…depois disso Rhys atravessaria com ele, e caso Lucien estivesse lá ainda, ele consideraria esperar no jardim até que ele partisse..sem mais condições...era isso ou ele mesmo atravessaria pelas sombras, mesmo que caísse de cara no chão da casa de Elain…
E como combinado, Rhys aceitou e então no meio da manhã, ele atravessou Azriel até a propriedade..assim que pousaram no jardim, os espectros avisaram Rhys que Lucien ainda estava na casa, então eles permaneceram no jardim devidamente protegidos para que seus cheiros e presença não fossem notados e tudo acabasse saindo do controle.
- Azriel você precisa esperar, não poderei ficar aqui, mas me prometa que não fará nenhuma besteira irmão? pediu Rhys colocando uma mão em seu ombro… - Claro que não! Eu vou esperar, pode ir. Azriel respondeu… - Ok! se precisar me chame, e boa sorte AZ! com uma piscadela, Rhysand sumiu nas sombras. Azriel ficou alí...ele teria que ficar e esperar.. até que pudesse ter Elain somente para ele de uma vez por todas, pelo menos era o que ele esperava, no entanto agora suas mãos tremiam e suavam pensando se ele teria esta chance, ou se era tarde demais.
Apesar do tempo sem cuidados, Azriel notou que o jardim permaneceu bonito, não tanto quanto era quando Elain e sua família moravam lá, e ela dedicava maior parte do seu tempo cuidando dele..mas ainda tinha seu toque em tudo alí...ele lembrava a cada passo que dava por entre os canteiros, dos momentos que passou com Elain neste jardim, somente apreciando a companhia um do outro, absorvendo o silêncio agradável que era uma marca dos dois...lembrava dos pequenos gestos, olhares e sorrisos trocados...de cada desabrochar de sentimentos..estes que agora o estavam matando...Azriel nunca foi uma pessoa impaciente, por ser um mestre espião experiente, ele sabia que às vezes o tempo era fundamental, mas ele não estava em uma missão, e seu coração não ajudava em nada, batendo com um maldito descontrole em seu peito...seus ouvidos já estavam zumbindo com o estrondo que as batias faziam...ele nunca...nunca em sua vida, esteve assim tão vulnerável e indefeso, ele deu Graças a mãe, por não estar em uma missão ou um ataque, pois certamente seria morto...ele suspirou tão alto, que o som o tirou dos devaneios...esfregando o rosto, ele devagar foi se virando para retornar até as mesas do jardim, tão distraído...tão alheio que nem percebeu ou sentiu quem estava bem atrás dele..o que fez suas asas farfalharem no exato momento, em que se virou completamente e encontrou os olhos de Elain fixos nos dele… - Azriel? O que você faz aqui no jardim?
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Tale of Power and Enchantment - By Vanessa Corales
Chapter 8 - The Change
Azriel felt his heart out of step with how fast it beat...his whole body tensed at the mention of the “partner” of the woman he loves and the news of his coming…. - What does he want? Why does he want to see her? - She never even wanted to talk to him, she doesn't feel comfortable, why is that now? What is the purpose of this visit? - Rhys, do you know something? If you know tell me now! If he tries to force something or take Elain…Rhys I swear….screamed Azriel.. - Stop Azriel! Calm down! ordered Rhys. - And I don't know anything about this visit... Feyre just informed me and I relayed the news to you... - So I know as much as you do... - And I don't believe Lucien is capable of imposing anything on Elain, even more inside our Court, I don't think he's a male of this type and I know you think the same... Azriel took a deep breath... - I know! "However…" Rhysand let out with a pause, as if weighing the impact of what he was going to say now… Azriel froze with the pause and looked up at his brother asking. informed of Lucien's visit and asked Feyre to send him to the Town House to have dinner with her…alone… This time Azriel had no control over any part of his body, which collapsed into the chair behind him…. all his weight...his brother was gesturing in front of him...he spoke, looking at the wounds and bandages that Azriel still had on his body and wings, and which Azriel didn't even care about as he fell into the chair...on true he wasn't feeling anything...he wasn't hearing anything...his eyes were fixed now, as his brother held his face and tried to talk to him...but he couldn't hear...his mind was paralyzed, he was in shocked and caught in that last sentence Rhysand had uttered…” Elain was informed of Lucien's visit and asked Feyre to send him to the Casa da Cidade for a dinner with her... alone”....- AZRIEL! a deep voice...an order that scratched his mind and a burning in his face....yes...from a slap...that was what managed to get Azriel out of the trance he was in a few minutes... - Azriel!...Rhysand he called once more, when he saw Azriel blink and look at him… that look…..a look that shook his brother's heart, who sighed and knelt in front of him….as Azriel let his head drop and his black locks run down by his face…He lifted his head and looked at the garden and took a long sigh…. - I was an idiot! I lost so much time! Have I lost the only person I've ever loved in my life for being a coward again? spoke with tears falling.. - Azriel listen! We don't know anything, we don't even know what's going on in Elain's head... - A lot has changed Az...she has changed...but that doesn't mean that what she felt for you has changed... - But I left her Rhys! I left her when she wanted me and even said it was a mistake for both of us… - I know brother, and even so she went after you and saved you… We would all try without a shadow of a doubt, but no! She did it...She wanted to!...She was willing to die for you!... - I know, but what if she got tired of waiting? If she is willing to give the partnership a chance, after all Lucien is indeed a good male... Azriel blurted out the sentence shrugging his shoulders, as if he was feeling inferior to the male they were talking about... - Don't be stupid Azriel! cried Rhysand, "we just plugged that hole you insisted on getting into with your sense of inferiority and then at the first hurdle, you want to nail it open and throw yourself again?" BY THE GODS AZ!! what's up with you…there was nothing less than pain and affection in Rhys' words.. -Sorry brother! Azriel said taking a deep breath... But I've never felt this way...for anyone...I've never wanted someone as much as I want them...and when I heard you speak, it was like...like a bomb had been dropped on my chest...it hurt just thinking of her with another...of losing her... Azriel sighed deeply, closing his eyes and then opening them again...as if clearing the ideas that were in his head... - But I will not give up! not now... I can't allow myself, no I can't...I won't...I need to tell her...I need to show her how I
feel...Rhysand's eyes sparkled brightly and a wide smile of pride and affection settled over his handsome face as he listened. the words spoken by the brother… - Very well then Azriel!.. - But before you immediately try to fly off after your beloved and fall face down on the ground..”again”… the irony in the last words did not go unnoticed by Azriel, who grunted with disgust at the memory... - You will rest and recover... - What? - No!...I'm going...Bradou Az... -You're not going at all!....you can't go anywhere now...You'll rest and if necessary, I'll take you there myself tomorrow... - I believe that not even Elain with all her big heart, will forgive me or forgive you, if she appears looking like a dying Illyrian at her door...Rhys spoke pointing his hand to Azriel...who looked at himself and couldn't help but give reason to his brother….he was still pale and covered with bandages…and really felt pain everywhere, even if less intensely now…. - He is well! ...Rhys laughed like a cat…. and Azriel held back the urge to slap him, but he laughed and threw his arms around his shoulders to go back inside and rest...he wished he could sleep now and hope the night passed like a flash...he needed to talk with Elain... he wanted to see her and change his life once and for all, and he hoped she would accept him and that it wasn't too late...
Elain.
The morning was more intense than Elain would have liked, but she knew it would be no different. She knew that after all the events, everything that had changed and the decision she had made and the new life she had chosen for herself, at least for now…and that it was literally in front of her, right behind the doors of the House from the City, where she was standing right now...as if pondering one last time if she should...She took a deep breath and then pushed open the doors...the house was exactly as they had left it when they moved into the new Casa do Rio... .but the silence was unsettling...until Elain walked down the hall and flung open the windows and let the light cider breeze fill the house and the sounds of Velaris began to invade her "new" home and her ears...it was impossible for she didn't smile at that moment… her journey began now… Nuala and Cerridwen, emerged from their shadows, where they remained giving Elain the privacy of this moment… She nodded to both of them for their consideration, and then began to pack up their things. ..She didn't take much, because in fact she didn't There weren't many things, just clothes, shoes and her gardening items that she couldn't forget... She'd thought so many times about what her favorite garden would be like...the one she'd delicately worked on as she healed from everything she'd been through. ...a garden that she saw born out of nowhere, grow and blossom...just like her...The garden that lit up her darkest days...where she shed sweat, tears and blood...but where she too discovered the most beautiful nuances...were it a moonlight among the flowers, a sunset that radiated the most beautiful colors...the smell of the wet earth...the snowflakes falling on the green...or the sunlight molding the most beautiful Illyrian wings, or the discreet but still the most beautiful smiles that only she had ever seen...there was no way she could think of this garden without thinking about the moments she spent with Azriel. There hadn't been a moment since he started to recover that Elain didn't think or wasn't with him...every minute stolen from her time, she made it worth it...even if it was just to stay in the same place. ...your garden...in silence, just enjoying each other's company.
But now, all these were just memories... she knew that a lot had changed... she knew where they were, after the solstice situation... even though she knew everything that had happened that night... even if she didn't had told anyone...as she hoped Azriel had the courage to take over...as he needed release as much as she did....release from his fears...pains and eternal loneliness that haunted him....only if he himself freed, if he allowed himself to feel how much he is loved...he could love someone with the same intensity...and that's what she wanted from him, what she needed...wanted...he would love her intensely and openly…no strings attached…no strings attached….no restraint…a free love…but that's not what happened…and maybe now, it never happened… Elain was deep in these thoughts, when a comforting feeling took over her mind...she sighed coming back to reality and allowing her sister access into her mind.... - How are you? How are things moving towards Elain's new life? Feyre's voice was soft and full of caring…. Elain smiled and replied - I'm fine Feyre, I don't think I've ever been so ready for a change as I am now... - I think I'll be fine...I need...I deserve it... -Of course you deserve it, Elain! - But I'll miss you...even if you're in the same city... Elain could feel that her sister was teary-eyed, just like she was getting now - Feyre! we already talked this morning, when we say goodbye, I will always be available for you! Always my sister! I don't want to get away from our family...I just need space and a little alone time...I need to organize my mind and my life... Elain felt the warmth as if it were a hug in her mind, and closed her eyes wanting to reciprocate the affection... - I understand Elain! And you are absolutely right... - You deserve to live your life... in your way, as you choose and wish... you and only you, must decide what is best for you... - I love you Elain! We all love you!... - Oh Feyre! I can't believe you're going to make me cry again, we said goodbye a few hours ago, for the mother!....Elain smiled, and Feyre too.... - Elain!, Feyre's voice had dropped a tone, Elain could see… - What was Feyre? her question also came out lower than she would have liked… "Lucien is coming to the Night Court this week, and asked to speak with you if you would accept." Elain was silent for a few seconds, and before she could respond, her sister spoke. - Elain, the decision is yours... yours alone, I didn't give him any answer, I informed you that I would talk to you and that you would decide. - I didn't mention your change to him either, I'll only do it if you allow. - It's all right! replied Elain, before her sister continued, - I accept to see you Feyre! ...Feyre seemed startled by the answer, "Are you sure Elain?" - I can give him any answer and he'll have to accept... - I'm sure Feyre! - You can confirm yes, I'll receive Lucien!... - Okay Elain! Do you want us to have dinner or… - before Feyre had finished his reasoning Elain challenged.. - No! I will receive you here! Alone!... Elain was determined... - Alone Elain? Even knowing Lucien, I don't know if that would be a good idea. - Feyre please understand! - I no longer want to depend on anyone supporting me when I need something .. Elain took a breath, as she felt that the words had come out more acid than she intended ... - Feyre forgive me! I didn't mean to, it's just that it's past time for Lucien and I to have this conversation...in fact any conversation...I know it was partly my fault all this time I kept him away, but it couldn't be different, I I needed first to assimilate everything that had happened to me...accept everything that was ripped from me, and what was imposed without choice, and when I recovered I felt that...- Never mind Feyre! I think I owe this conversation to both of us... - And I know I couldn't if it were at your house, my sister... I wouldn't know how to deal with everyone knowing, even if they don't interfere, and I may lose the courage to speak everything I need...and then there's AZ!...Elain thought for a few seconds
about what he was going to say... - Azriel is wounded and recovering, he needs rest and tranquility, we already had dinner the other night, and like him. ..he doesn't feel at ease with Lucien, I'd rather not bother him .. Feyre heard every word and then just nodded to his sister .. - It's okay Elain! I'll warn Lucien, and tell him to meet you at the Town House, but promise me anything, you'll let me know immediately? is...a good male...he won't hurt me...i know that...we just need this time together, to make things right. After a few hours of tidying around the house, trying to adapt the space to her own way, Elain fell exhausted into her bed, the sun was already setting on the horizon, and she got up to see the colors that painted the sky… there she replayed each moment and news she'd received in the last few hours...she'd moved house...she was alone, but this time it was optional solitude, a solitude she'd been craving for some time...and her...and Lucien was coming...and she was going to welcome him...here in her new home...alone...Elain couldn't contain the roll in her stomach...she decided that, needed this conversation...she had decided she would do it as soon as she had an opportunity, but she didn't expect it to be so fast...she hadn't stopped to think straight yet where to start, but she knew she would have to decide soon...because as soon as she spoke to Feyre this afternoon, she had received the feedback that Lucien would anticipate the visit, since Elain had accepted, and then he would come the next morning... for he too longed for and This encounter as much as she did, even if perhaps not for the same reasons, Elain imagined. None of that, this accepted invitation, didn't change anything about how she felt about the partnership…Elain didn't want a partner. Not like this, not by imposition of anyone or anything... Her entire life from now on would be shaped by her choices, and she wouldn't give it up…not anymore.
Azriel
The day seemed to have no end for Azriel, he went through the care of Madja, who even scolded him indicating that he should rest more...but he knew it wouldn't do to insist with a grown man over 500 years old, she was too old to that…. After that, he didn't have another minute of peace in his mind, which seemed like a carousel as it rotated, there were many informations, events and feelings swirling inside him... Feyre tried to calm him down with a tea, while bringing Nyx to see him... At least for a few minutes he was content to play and get involved with his little nephew, it was the only time he allowed himself to stop thinking...but as soon as he was alone again, Azriel couldn't stop of thinking, of Elain... of everything that had happened in the last few days, and what had been happening for a long time... everything he had been feeling for the once-human fairy beauty, who loved flowers and who simply took possession of each millimeter of your being and your heart. he had never felt like this, he never expected his life to change so much, to change so much... that rejection was painful, but love could also hurt... he had no idea what he was going to do, what he would say, how he would face Elain and show her how much he loved her, he just knew he had to and he would. He felt a sharp pain and had to restrain himself from collapsing or punching the wall when he learned that Lucien had anticipated the visit, as Elain was willing to receive him... Azriel couldn't stop growling thinking about Elain alone with the male in that house...he couldn't see anything in front of his eyes but the image of the two of them alone...and that would torment him until the last second...he tried to reason with Rhys and Feyre, that he should go this far night to Elain, to talk to her, before Lucien's visit, before any decision was made by Elain, unaware of his feelings...but his brothers were emphatic, asking him to give Elain this time, and that they were sure she wouldn't take any action or decision without thinking…and that the wisest thing was for him to wait….so that's what he would do…even if it was crushing his heart like a plum.
Elain.
Last night was a real martyrdom, as tired as she was, Elain only managed to sleep a few hours, her head was very agitated, with all the change of the day and the anticipation for the visit she was expecting this morning. All that was left then was to try to drown out her thoughts, hands-on, so she jumped out of bed and headed for the kitchen to make breakfast. Elain busied herself until full dawn with Nualla and Cerridwen, preparing breakfast and finishing the house in her own way...then went upstairs to her room to change and wait for her guest. Punctual as always, Elain felt more than saw when Lucien arrived at the property and she could see his nervousness as he pondered in front of the door, before knocking. And before he could, Elain opened the door. - Hi Lucien! Good morning, she greeted…after a few seconds of blinking, Lucien replied - Good morning Elain. With all his customary courtesy and reverence... Elain opened the door and stepped aside for him to enter... and so he did. - We're serving coffee, let's go. Elain said, with a lightness and a small smile, that had never been directed to the redhead...he simply nodded and replied - Sure, let's go...then the two left for the dining room. Elain couldn't deny that she was nervous, trying several times not to wring her hands in her dress or clench her fists not out of fear or some bad feeling, but because of the real discomfort she felt with that bond, however slight, she could feel in her core was an old thread, faded and extremely delicate, as if it could break at any moment... no matter what she wanted, she didn't know how or what would cause them both... - I see that there were some considerable changes in her life Elain? Lucien said very gently, - Yes, let's say it was time for some changes... Elain replied sincerely... - I needed... I need to find myself, find my place and what I want for my life, and not I would have achieved this in other circumstances… Loneliness has always helped me to think better and my brothers were generous in supporting me in this decision…- I heard what happened to you last week... Feyre informed me... you were very... brave, Lucien's words seemed to come out with a certain trepidation... - I was the only one who could do something, so I did… - If there was another option, maybe I wouldn't have gotten involved. I don't know if it's a matter of courage... Elain pondered... - Yes Elain! even if there were no options, you could have retreated, but you chose to fight. - You're braver than you think. Elain couldn't help but blush a little at the compliment. The conversation continued and flowed smoothly, Elain thought why she never allowed herself to really know Lucien, if it wasn't selfish of her to push him away, seeing and talking simple things now, she realized that it would actually be very easy for her to be friends of him...no more than that, because with each passing minute she felt...or rather didn't feel, nothing but emptiness and silence in that thread between them... She found herself rambling in her thoughts when Lucien called to her back... - May I ask what you're thinking Elain? Elain blinked.. - Yes, I'm sorry...it's just that...she stopped to think if she should...but then decided yes, it's past time.... - Lucien, did you ever really feel the bond between us? I mean, did you feel him calling...indicating something more than...a frayed, unlit wire? ...Lucien tensed with the questions, but sighed and spoke, "Actually Elain, I just felt you steadier, when you came out of the cauldron and when I tried to reach you through it to try to bring you to reality, after your coming to this Court… - After that, I even tried to keep that feeling, but as I noticed you were doing your best to push me away, I ended up…stopping trying to reach you…it was exhausting…Elain noticed the twinkle in Lucien's eyes, not in disgust, but in sincerity...- Lucien, it was never my intention to hurt you, but there was no way to accept this situation...I had no choice...everything was taken from me, ripped away without mercy...and the imposition of
something I didn't want and didn't want , for those who were part of my ruin, there was no way I could accept… - Lucien listened carefully… and replied - I know Elain! You don't need to explain or relive this… - I never thought I would have a partner, it was all so new for me too, that's why I risked trying to keep in touch with you, I tried to get closer, see if we could develop some connection, but…. you kept pushing me away, I could see that this would never happen... actually now I see clearly, that even if we tried, if we accepted the bond as expected, we would not be happy... and I can say with experience that I have a life, of everything I've seen and lived, of all the couples partners or not that I've ever met, that none of us deserves a partnership without love...from which I can't find anything less than happiness...we deserve to be happy...the two...even if separated. Elain smiled at him, even though the tears were now running down her face...she wiped them away and said.. -Lucien, it's good to know you understand all this, I also believe that we deserve to be happy, and that we never will be if we cling to an outdated obligation that has taken away the possibility of choice in our lives... - I need to know that my life will be dictated according to my rules... my wishes and desires, and not because it was me tax...and you deserve someone who sees who you really are, this wise, selfless, handsome male that you are... Lucien chuckled at the compliment, and Elain couldn't help but smile back at him.... - Thank you Elain, even if you refuse me you praise me, this is new… - Elain blushed and joked, you are indeed beautiful, but I hope you find someone who sees beyond your outward beauty, I was raised with people fawning over just what it was the sight of the eyes, but what really matters is what you carry inside you. Lucien nodded his thanks for the affection displayed in Elain's words… - Well, I need to go Elain! the conversation had flowed so well, and so relaxed that Elain didn't even notice that it was almost noon… - Of course! but Lucien... what do we do? in relation to the...bond? Elain asked calmly, despite the two being in agreement, it was a delicate matter for both of them. - There is no way to break this bond Elain! but you're free to refuse it, and i accept your refusal, i can't guarantee it won't be...painful for us, maybe more for me, but nothing that can't be overcome, i'll speak to Rhys now on return and inform ours decision, and I'll also see with Helion if there's any less “difficult” way to do it. Elain walked Lucien to the door, before the Autumnal male left, Elain said - Lucien! Thanks! Thank you for giving my life back and getting yours too...no strings attached and no rules...I hope you're very happy. Then before he could respond, Elain hugged him…without any imposition, just because she wanted to… Lucien was still for a second, then hugged the little female back, unrestrained and smiling at her said, "Be happy Elain!" and I hope we can be friends.. - We already are! she replied returning the smile. Elain stood at the door for a few minutes, thinking about everything that had happened this morning, and couldn't hide the smile that had sprung up on her face, she was finally…free.
Azriel
Azriel was impatient, he got up early, because he couldn't lie down anymore, thinking about Elain and Lucien, he couldn't even have breakfast properly. it was better to wait for Lucien to leave so as not to cause any problems...he didn't want to leave room or margin for Lucien to somehow convince Elain of whatever he intended...he wanted...he needed her to know of your feelings soon, or he would explode…it was torture, but he agreed to wait until mid-morning…after that Rhys would cross with him, and if Lucien was still there, he would consider waiting in the garden until he left..without more conditions...was that or he would walk through the shadows himself, even if he fell face down on the floor of Elain's house... And as agreed, Rhys accepted and then mid-morning, he crossed Azriel to the property... as soon as they landed in the garden, the wraiths warned Rhys that Lucien was still in the house, so they remained in the garden properly protected so that their scents and presence were not noticed and everything would spiral out of control. - Azriel you need to wait, I can't stay here, but promise me you won't do anything stupid brother? asked Rhys putting a hand on his shoulder… - Of course not! I'll wait, go ahead. Azriel replied… - Okay! if you need to call me, and good luck AZ! with a wink, Rhysand vanished into the shadows. Azriel stayed there...he would have to stay and wait...until he could have Elain all to himself once and for all, at least that's what he expected, however now his hands were shaking and sweating wondering if he would have this chance , or if it was too late.
Despite the untended time, Azriel noticed that the garden remained beautiful, not as beautiful as it had been when Elain and her family lived there, and she spent most of her time taking care of it...but still had her touch on everything there...him he remembered every step he took through the flowerbeds, the moments he spent with Elain in this garden, just enjoying each other's company, absorbing the pleasant silence that was a mark of the two... he remembered the small gestures, looks and smiles exchanged ...of every blossoming of feelings...these that were now killing him...Azriel was never an impatient person, being an experienced spymaster, he knew that sometimes time was of the essence, but he wasn't on a mission , and his heart didn't help at all, pounding with a goddamn frenzy in his chest...his ears were already ringing with the bang the beats made...he never...never in his life, was he so vulnerable and helpless, he gave thanks to mother, for not being in a It was a mission or an attack, for he would surely be killed...he sighed so loudly, the sound brought him out of his reverie...rubbing his face, he slowly turned to go back to the garden tables, so distracted... so oblivious that he didn't even notice or feel who was right behind him…which made his wings rustle at the exact moment when he turned completely and found Elain's eyes fixed on his… "Azriel?" What do you do here in the garden?
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reinoentrepaginas · 4 years ago
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O Machismo No Mundo Literário
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Vocês já repararam em como nossa sociedade utiliza de dois pesos e duas medidas para falar sobre personagens dependendo se eles são homens ou mulheres, e como homens geralmente têm mais privilégios até mesmo quando se trata da ficção?
Não precisa pensar muito para chegar a essa conclusão, personagens masculinos podem ser quietos, grosseiros, estúpidos e cometerem milhares de erros, que isso apenas ajuda na sua popularidade e aceitação, afinal basta dizer que ele teve um passado difícil, mas quando as mesmas características são aplicadas em personagens femininas, a conclusão passa a ser que ela é chata e irrelevante.
Para uma personagem feminina ser aceita, ela tem que andar em uma corda bamba sem nunca cometer erros. Se ela for gentil, ela é fraca, se ela for segura de si, ela é arrogante, se ela escolhe ter filhos, ela está se rebaixando, mas se ela não quer ser mãe ou até mesmo não pode gerar filhos, ela passa a ser inútil. É como se as personagens femininas tivessem que buscar por validação o tempo todo, assim como nós mulheres temos que diariamente lutar contra estereótipos e condições machistas e misóginas que outros nos impõem.
Há alguns dias fiz uma pergunta nos stories, questionando o que definia uma personagem “forte” e as respostas foram: independência, diversidade, resiliência, força de vontade, posicionamento, objetivos que fogem do padrão, entre outros. Então por que continuamos a diminuir mulheres por suas escolhas?
Exemplos:
Molly Weasley: é uma mulher, bruxa, que escolheu cuidar dos filhos e do marido, mas isso não faz dela uma personagem fraca. A força de uma mulher não deveria ser medida de acordo com a vontade dela, assim como o feminismo nos mostra que uma mulher pode muito bem escolher cuidar dos filhos e do marido, é tudo uma questão de escolha. Molly é feliz dessa forma e é daí que vem sua maior força, em cuidar, amar e proteger aqueles que ama.
Nestha Archeron: sempre que eu penso na Nestha me vem a ideia na cabeça que se as características dela estivessem atreladas a um personagem masculino, dificilmente ele teria sofrido todo o hate que ela sofreu. Para a sociedade é muito mais fácil aceitar um homem de opinião forte, que faz o que quer e como quer, que não tem medo de falar o que pensa do que uma mulher que faz essas mesmas coisas. Não que a personagem não tenha cometido erros, ela os cometeu, mas por que ela é massacrada por eles quando personagens masculinos são aclamados ao terem a mesma personalidade que ela? A força é a mesma, só o gênero que muda e qualquer desculpa que deem para isso é no mínimo machista.
Elain Archeron: Elain é a personagem que mais divide opiniões e eu não estou aqui para fazer ninguém mudar de opinião e gostar dela, mas é bom analisar os motivos para esse “não gostar”. Ela é uma personagem que performa feminilidade e para muitos isso é um sinal de fraqueza, mas por que gostar de flores e ser gentil seria um sinal de fraqueza? Esse argumento é machista e muito problemático, pois alega que uma mulher tem que agir de forma semelhante ao que “esperam” de um homem para ter sua força. Gentileza nunca foi e nunca será uma fraqueza, ainda mais no mundo em que vivemos, desde quando tratar as pessoas bem é algo ruim? Estamos tão acostumados a ler sobre personagens que lutam, matam dragões e vão para guerra, que esquecemos que gentileza e inteligência também são virtudes e que uma coisa não anula outra. E galera, antes de falar que jardinagem é algo bobo e que não deveria ser apreciado, pesquisem e saibam que é um processo muito trabalhoso e que demanda tempo e esforço, não é simplesmente sair por aí jogando sementes e esperar que elas brotem. Jardinagem é um trabalho e é um talento. Não vamos nem entrar no mérito dela ser ou não infertil, pois esse argumento é desrespeitoso em tantos níveis que não sei por onde começar, além de ser misógino ao definir o valor de uma mulher pela sua capacidade de gerar filhos.
Cinderela: essa é uma personagem que me lembra muito a anterior e que vejo muitas pessoas menosprezarem por suas escolhas, mas mesmo assim continua a ser uma de minhas favoritas. Cinderela perdeu toda a sua família e foi feita de escrava por sua madrasta, mas isso não tirou sua bondade e coragem, que são ambas coisas muito importantes para sua jornada. Temos que levar em conta o contexto no qual essa história se passava, lá nos anos de 1800, quando mulheres tinham muito menos direitos que hoje. Cinderela não tinha muitas escolhas e oportunidades, mas se agarrou ao que apareceu e lutou pelo que queria com muita força de vontade e sem precisar passar por cima de ninguém. Vai me dizer que isso não é força só porque ela aceitou se casar?
Carol Danvers: nossa querida Capitã Marvel também sofreu inúmeras críticas quando a adaptação foi anunciada, e os argumentos iam desde seu corpo (o que já é misógino), até a sua personalidade. Carol foi julgada como arrogante e prepotente por agir da mesma maneira que muitos personagens masculinos (que ressaltando: SÃO ACLAMADOS) agem, mas é claro que para muitos o fato dela ser mulher trouxe outro peso a isso.
Após tudo isso eu me pergunto: afinal o que uma personagem feminina tem que fazer para agradar? É como eu disse anteriormente, ser mulher é viver em uma corda bamba até mesmo na ficção.
Antes de julgarmos uma personagem, devemos parar e pensar: isso está sendo machista? Analise se seu argumento é apenas porque a personagem escolheu ter um par romântico do qual você não gosta, ou se ela fez algo que foi contra a sua expectativa e lembre-se: uma mulher pode fazer o que ela quiser, e isso é feminismo.
É claro que nossas opiniões não atingem diretamente um personagem fictício, mas podem atingir dezenas de milhares de pessoas que se identificam com eles, essa é a beleza da leitura, se encontrar e se identificar com um personagem. Um comentário sobre a personalidade de um personagem pode afetar e muito a forma como uma pessoa real se vê.
Uma personagem não é obrigada a se casar com alguém só por que esse “mocinho” é uma boa pessoa, uma personagem não é obrigada a ter filhos, força física não é o único tipo de força que existe, se casar não é uma fraqueza, ter sua opinião não é ser arrogante. Vamos valorizar mais as mulheres dessas histórias ao invés de só dar valor aos homens, o mundo já é muito machista para fazermos isso até com a ficção.
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brilhclaluna · 1 year ago
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Seu olhar foi invadido por repreensão após ser indiretamente acusada de dizer algo que não condizia com sua opinião. ── Em nenhum momento eu afirmei o contrário, Lowell! Mas não concorda que as figuras de autoridade que temos no poder hoje em dia se orgulham, e sempre se orgulharam, da desordem que causam? ── Havia um consenso geral de que aquela era a postura da Tríplice, fossem as pessoas favoráveis ou não a esse tipo de ideal. Também não via problema em discordarem do assunto, contanto que suas palavras não fossem deturpadas, principalmente se, assim, ajudassem a propagar um preconceito com o qual não concordava. Sem saber como interpretar o comentário tecido a seu respeito, apenas apegou-se ao riso que se desprendia da boca alheia. ── Obrigada? ── Incerta, agradeceu, retornando aos próprios lábios o seu sorriso. Então, dedicou toda sua atenção à história compartilhada pelo rapaz, pontualmente assentindo para demonstrar que o escutava. Mesmo que falasse demais, Rider sabia muito bem em quais momentos deveria se calar para assumir o papel como boa ouvinte. Não conseguia se identificar com os limites sofridos por Lowell, pois sempre fora criada com muita independência e autonomia, mas isso não a impedia de se compadecer. ── Entendi... Deve ser ótimo poder viver essa liberdade. Fico feliz que esteja aproveitando sua vida aqui, nem todos parecem gostar. ── Observava a situação através de um ponto de vista otimista, focando no que de melhor o rapaz podia tirar dela. ── Mas, você já tentou conversas com seu pai sobre isso? ── O diálogo era o caminho que surtia os melhores efeitos sobre qualquer desavença. Ponderou sobre o motivo que a levara até Tremerra, sem encontrar uma resposta clara o suificiente. ── Pra ser sincera, eu não tenho certeza. Mas me pareceu interessante viver essa aventura e era atraente a ideia de não saber qual destino o Livro escolheria pra mim. ── Deu de ombros, soltando um risinho baixo. Muitas vezes se pegava pensando que havia cometido um grave erro, mas também tentava aproveitar seus momentos na academia e encarar seu conto como uma nova aventura. ── Minha mãe sempre me incentivou a explorar todo tipo de hobby e atividade, então já tentei de tudo nessa vida. E jardinagem é bem relaxante, gosto de passar algum tempo com a natureza e é gratificante ver uma planta se desenvolver sob seus cuidados.
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𝖆𝖚 𝖆𝖚 │ ━ é meio irônico não é? ━ o filho de um vilão ser tão otimista. ━ meu pai diz que puxei isso da minha mãe. ━ e por isso lowell não carregava tanta aversão a ter aquelas características destinadas aos mocinhos apesar de achar que os vilões poderiam pensar igualmente daquela forma - nada era inalcançável pra eles não é? ━ a autoridade anterior também não era diferente. ━ lowell deixou escapar em uma alfinetada, não gostava de como colocavam os mocinhos em uma posição de heróis e bondosos quando não os via tão diferente dos vilões, na verdade tinha mais empatia pelo vilões por ser filho de um. ━ nem todos os vilões são realmente vilões e nem todos os mocinhos são realmente mocinhos. ━ suspirou em frustração sobre aquele fato porque por mais verdade que fosse ainda assim aqueles rótulos existiam, como se você só pudesse ser uma coisa mas o bem e o mau soava mais como uma balança que sempre pedia pra um lado mas nunca era fixo. ━ tudo bem, nós podemos falar sobre isso... é só complicado. ━ porque eram diferentes, de mundos opostos e as vezes não poderiam entender totalmente um ao outro, era por aquele motivo que lowell evitava amizades com filhos de mocinhos. ━ luna rider, você é uma apocalíptica! ━ comentou divertido rindo um pouco ainda que no fundo concordasse que uma revolução cairia bem mas as palavras de seu pai martelavam em sua cabeça sobre ter cuidado em quem confiar e uma revolução precisava de confiança não era, se perguntava se os vilões realmente confiavam entre si - com toda certeza o lobo mau não confiava em ninguém ali. ━ eu não vim exatamente porque quis... meu pai tendo manter escondido o fato que me teve mas segredos sempre veem a tona não é? quando os outros vilões ficaram sabendo eu tive que vir pra cá... ironicamente tremerra me deu um destino controlado pelo livro dos eternos mas ainda assim foi aqui que me senti realmente livre. ━ poder explorar o mundo e fazer o que queria pela primeira vez veio com um preço ao qual lowell não queria aceitar mas ele não se arrependia de ter ingressado em tremerra. ━ meu pai, o lobo mau, pode ser um pouco super protetor... ele só tem a mim então... acho que ele tem medo de me perder... então eu vivi quase minha vida toda só com ele na floresta desencantada. ━ e era por aquele motivo que se sentia livre ali mesmo que tremerra fosse mais uma prisão, não precisava mais dar satisfações ao lobo mau apesar de ter certeza que no primeiro ano o homem deveria ter dito vários surtos de preocupação em como lowell estava. ━ foi por isso que brigamos, ele é melhor hoje em dia mas no luau ele estava fora de controle e acho que isso fez esse lado dele vir a tona ainda mais intenso. ━ revirou os olhos entre um riso fraco porque por mais que tentasse o lobo mau acabaria sempre tentando protege-lo e talvez aquilo nunca mudasse. ━ e você, porque veio pra cá? ━ questionou igualmente curioso. ━ acho que posso começar a gostar disso também. ━ comentou divertido sobre jardinagem. ━ quando isso começou pra você? tem uma história por trás? ━ por exemplo a paixão por esportes e atividades em lowell vinha por conta da parte lobo, precisava gastar energia e assim também sentia as emoções mais controladas. ━ obrigada, você é a melhor!
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blogflores0 · 3 months ago
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Sinais de Excesso de Rega nas Suas Plantas: Como Identificar e Evitar Problemas
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Cuidar de plantas em casa pode ser uma tarefa gratificante, mas também requer atenção aos pormenores. Um dos erros mais comuns, especialmente para os iniciantes na jardinagem, é regar em demasia. O excesso de água pode ser prejudicial para as plantas, enfraquecendo-as ou até mesmo provocando a sua morte. Mas como identificar os sinais de excesso de rega? Neste artigo, vamos explorar os principais sintomas e como preveni-los.
9 Sinais de Excesso de Rega
1. Folhas Amareladas Um dos primeiros sinais de excesso de rega é o aparecimento de folhas amareladas. Embora as folhas possam ficar amarelas por várias razões, como falta de nutrientes ou luz solar insuficiente, a sobrerega é uma das causas mais comuns. Quando o solo está constantemente encharcado, as raízes não conseguem absorver oxigénio adequadamente, resultando em folhas que amarelam e caem. 2. Solo Constantemente Húmido Se notar que o solo está sempre húmido, mesmo vários dias após a última rega, pode ser um sinal de que está a regar em excesso. As plantas necessitam de períodos em que o solo fique mais seco para que as raízes respirem e cresçam saudáveis. Verificar o solo antes de regar, inserindo um dedo na terra, pode ajudar a perceber se a planta realmente precisa de mais água. 3. Raízes Apodrecidas O apodrecimento das raízes é um dos problemas mais graves causados pelo excesso de rega. Quando as raízes ficam submersas em água por longos períodos, tornam-se moles e escuras, perdendo a capacidade de absorver nutrientes e água de forma eficiente. Isto pode resultar na morte da planta. Se suspeitar de raízes apodrecidas, é importante replantar a planta em solo seco e bem drenado, removendo as partes danificadas das raízes.
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4. Bolor na Superfície do Solo O surgimento de bolor branco ou verde na superfície do solo é um indicador claro de que há humidade em excesso. Este bolor desenvolve-se quando o solo permanece húmido por muito tempo, criando o ambiente perfeito para o crescimento de fungos. Além de ser um sinal de má saúde da planta, este bolor pode também afetar a qualidade do ar dentro de casa, especialmente se tiver várias plantas no interior. 5. Mau Cheiro Proveniente do Solo Outro sinal de excesso de rega é o mau cheiro que pode emanar do solo. Quando o solo está constantemente húmido, há uma acumulação de matéria orgânica em decomposição, resultando num odor desagradável, semelhante a mofo ou terra podre. Este é um alerta de que a planta está a sofrer e que as suas raízes podem estar a apodrecer. 6. Crescimento Lento ou Estagnado Se reparar que a sua planta parou de crescer ou está a crescer muito lentamente, o excesso de rega pode ser o culpado. Plantas que recebem água em excesso podem sofrer de falta de oxigénio nas raízes, o que prejudica a absorção de nutrientes e retarda o seu desenvolvimento. Isto pode ser mais evidente em plantas de crescimento rápido, que de repente parecem "congelar" no seu desenvolvimento.
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7. Insetos e Fungos O excesso de rega pode criar condições favoráveis para a proliferação de insetos, como mosquitos do fungo, e para o desenvolvimento de fungos nocivos à planta. Os fungos gostam de ambientes húmidos, e o solo constantemente encharcado é perfeito para o seu crescimento. Além dos fungos no solo, pode começar a notar manchas de fungo nas folhas, o que indica um ambiente demasiado húmido para a planta. 8. Turgidez Excessiva das Folhas Em algumas plantas, como as suculentas, um dos sinais de excesso de água pode ser o aparecimento de folhas inchadas ou turgidas. Estas folhas parecem estar prestes a rebentar, acumulando água em excesso nos seus tecidos. O resultado é uma planta que parece saudável à primeira vista, mas cuja estrutura interna está comprometida, levando eventualmente à morte das folhas. 9. Queda Prematura de Folhas Outro sinal de sobrerega é a queda prematura das folhas. Quando as raízes estão saturadas de água, as plantas têm dificuldade em sustentar as folhas, resultando na sua queda. Se notar que folhas mais jovens ou ainda verdes estão a cair, é possível que a planta esteja a receber água em demasia. https://youtu.be/Tpd1rwXO4mE?si=ZvEvcHvEz6vafGbz Como Prevenir o Excesso de Rega - Conheça as necessidades da sua planta: Nem todas as plantas têm as mesmas necessidades de água. Algumas, como as suculentas, preferem solo seco entre regas, enquanto outras, como as samambaias, gostam de solo mais húmido. Certifique-se de investigar o tipo de cuidados que a sua planta necessita. - Use vasos com drenagem adequada: Vasos sem furos de drenagem retêm água em excesso, aumentando o risco de sobrerega. Verifique se os seus vasos têm uma drenagem eficiente para permitir que o excesso de água escorra. - Regue apenas quando necessário: Antes de regar, insira um dedo cerca de 2 a 3 cm no solo. Se ainda sentir humidade, aguarde mais alguns dias. Plantas que são regadas apenas quando o solo está seco são mais saudáveis e fortes. - Evite pratos cheios de água: Se usa pratos sob os vasos para recolher o excesso de água, certifique-se de esvaziá-los regularmente. A água que se acumula nestes pratos pode ser reabsorvida pelas raízes, causando o apodrecimento das mesmas.
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Conclusão O excesso de rega é um erro comum, mas facilmente evitável. Estar atento aos sinais e compreender as necessidades específicas das suas plantas pode ajudá-lo a mantê-las saudáveis e prósperas. Ajustar a frequência de rega e garantir que o solo e os vasos têm uma boa drenagem são passos essenciais para o sucesso da sua jardinagem. Se notar algum dos sinais mencionados, ajuste os seus hábitos de rega e, se necessário, mude a planta para um solo mais adequado. Perguntas Frequentes (FAQs) 1. Quantas vezes devo regar as minhas plantas? A frequência de rega varia consoante o tipo de planta, o clima, e o tipo de solo. Algumas plantas, como as suculentas, preferem ser regadas apenas quando o solo está completamente seco, enquanto outras, como as plantas tropicais, podem necessitar de regas mais frequentes. Verifique sempre o estado do solo antes de regar, e ajuste a rega de acordo com as necessidades específicas da planta. 2. Como posso saber se a minha planta está a receber demasiada água? Os principais sinais de excesso de rega incluem folhas amareladas, solo constantemente húmido, bolor na superfície do solo, apodrecimento das raízes, mau cheiro proveniente do vaso, e queda prematura de folhas. Se observar um ou mais destes sintomas, é provável que esteja a regar demasiado. 3. O que devo fazer se as raízes da minha planta estiverem a apodrecer? Se notar raízes apodrecidas, o primeiro passo é retirar a planta do vaso e remover as partes das raízes que estão moles e escuras. De seguida, replante-a num solo seco e bem drenado, reduzindo a frequência de rega. Certifique-se de que o novo vaso tem furos de drenagem adequados para evitar a retenção de água. 4. Devo regar a minha planta mais frequentemente durante o verão? Durante o verão, as plantas tendem a precisar de mais água devido ao calor e à maior evaporação. No entanto, é importante não exagerar. Verifique sempre o solo antes de regar e ajuste a frequência de acordo com a necessidade específica da planta. No caso de algumas espécies, como as suculentas, pode não ser necessário aumentar a frequência de rega. 5. Posso usar um medidor de humidade para evitar o excesso de rega? Sim, os medidores de humidade podem ser uma excelente ferramenta para ajudar a determinar quando regar as suas plantas. Estes dispositivos medem o nível de humidade do solo, garantindo que não rega em excesso. São especialmente úteis para plantas que têm necessidades específicas de rega e para quem ainda não tem muita experiência em jardinagem. 6. O que devo fazer se o solo da minha planta tiver bolor? Se notar bolor na superfície do solo, retire a camada superior afetada e deixe o solo secar adequadamente antes de regar novamente. O bolor é um sinal claro de que há humidade em excesso, pelo que deve ajustar a frequência de rega e certificar-se de que o vaso tem uma boa drenagem. 7. Posso salvar uma planta que foi regada em excesso? Sim, em muitos casos, uma planta que foi regada em excesso pode ser salva, desde que o problema seja identificado a tempo. Reduza a frequência de rega, assegure uma boa drenagem e, se necessário, replante a planta em solo seco e arejado. Também é importante remover partes danificadas, como folhas amarelas ou raízes apodrecidas, para dar à planta uma oportunidade de recuperar. Read the full article
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millygrau · 5 years ago
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[PT-BR] Nossa, percebi que e eu estou uma semana sem postar e desenhando um desenho atrás do outro, tipo, tem um pacote inteiro de desenho que tenho que tirar foto pra postar. Foras os que já estão separados pra postar, meu deus, tá foda. Bem, vou postar esse aqui porque sim, porque eu quero, e porque sim de novo. Aqui temos a BlurryColor, fanchild de Error X Ink e a namorada dela, minha fanchild Pearl. A Pearl é filha de um shipp de minha autoria, um dia falo mais sobre ele pra explicar, mas por agora foca na princesa da Pearl. Ela é a segunda filha mais velha do Shipp Shipstal, atualmente tem uns 14 anos, tem uma personalidade bem extrovertida e animada, gosta de jardinagem, flores e jogos animados. Basicamente ela é uma bomba elétrica de animação e entusiasmo, gosta de fazer coisa divertidas e agitadas, como dançar, correr, montanha-russa e muita das vezes culinária. Gosto do jeito dela, e principalmente do visual que ela tem, é uma garota bem fofa e bonita, e a parceira dela combina bastante, por terem uma personalidade semelhante! Espero que gostem dos desenhos e das personagens, eu amei o resultado, cada vez amo mais minha arte, comparado a antigamente estou bem melhor, essa é a minha fase favorita. Acho raro achar um desenho atual meu que eu não goste, as vezes cometo um erro no desenho mas passa um tempo, e eu passo a gostar do desenho, tenho vontade de por em um pote e proteger do mundo. Bem, até mais, beijos! --- [ENG] Wow, I realized that and I'm not posting for a week and drawing one drawing after another, like, there's a whole drawing package that I have to take a picture to post. Out of those who are already separated to post, my god, it's cool. Well, I'm going to post this one because yes, because I want to, and because yes again. Here we have BlurryColor, Error X Ink's fanchild and her girlfriend, my fanchild Pearl. Pearl is the daughter of a shipp of my own, one day I'll talk more about it to explain, but for now focus on Pearl's princess. She is the second oldest daughter of Shipp Shipstal, currently 14 years old, has a very outgoing and lively personality, likes gardening, flowers and lively games. Basically she is an electric pump of excitement and enthusiasm, she likes to do fun and exciting things, like dancing, running, roller coaster and most of the time cooking. I like her way, and especially the look she has, she is a very cute and beautiful girl, and her partner is a great match, because they have a similar personality! I hope you like the drawings and the characters, I loved the result, I love my art more and more, compared to the old days I am much better, this is my favorite phase. I find it rare to find a current drawing of mine that I don't like, sometimes I make a mistake in the drawing but it takes time, and I start to like the drawing, I want to put it in a pot and protect it from the world. Well, see you later, kisses! --- Pearl (Shipstal) by: Me BlurryColor (Errink) by: @bealdash12
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goodomensseason2 · 4 years ago
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Capítulo 11- Fé, Esperança e Amor
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Tradução da fic original de @rjeddystone​ , Not so much falling (at first). 
Nota da autora: No qual tartes são assadas, papelada é preenchida, e tem muito mais sentimentos do que eu esperava ... Lista de Capítulos (Inglês e Português brasileiro!) ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
A visita à Tadfield, é claro, envolveu uma tarte de maçã. A crosta de uma tarte perfeita não é uma crosta de torta (Esse é um equívoco comum). A tarte se sustenta sozinha. Leva farinha, manteiga e sal, mas também açúcar e ovos. Um processador de alimentos ou batedeira são ferramentas convenientes, mas a tarte perfeita é anterior a essas conveniências modernas, surgindo em algum lugar da Itália em meados dos anos 1500. (como Aziraphale poderia dizer a qualquer pessoa.) Agora, o anjo havia tirado a jaqueta e o colete e arregaçado as mangas até os cotovelos. Ele usava um avental com a inscrição “Let Me Eat Cake”. Ao lado dele, o próprio avental de Deirdre dizia: "All Hail the Chef." Juntos, eles puxaram duas tigelas de cerâmica e várias panelas resfriadas e tábuas de corte de dentro da geladeira e as preparavam para a próxima etapa do ritual diário da semana. “Está muito melhor do que ontem, Aziraphale. Daqui a pouco você vai abrir uma padaria assim. ” O elogio fez o anjo se balançar na planta dos pés, radiante. “Não posso agradecer o suficiente, Deirdre. Minha própria cozinha é, infelizmente, um pouco estreita." "Fique a vontade, querido. Há algo tão gratificante em fazer a própria comida, ” Deirdre respondeu. Ela habilmente enrolou a massa achatada em torno do rolo. Com um floreio, ela rolou novamente sobre a assadeira de torta próxima. "Você faz parecer tão fácil." “Oh, você só tem que tomar cuidado com isso. Vou fazer devagar. Veja…" Deirdre Young era o tipo de pessoa que pensa, não pouco de seus talentos, mas exatamente o que deveria pensar deles. Assim como Adam, ela presumia que as pessoas eram gentis, razoáveis ​​e atenciosas porque não podiam se conter perto dela. Esta semana, Deirdre passara seu tempo no jardim com Crowley e na cozinha com Aziraphale. Os Youngs não conseguiam se lembrar quando haviam conhecido o casal encantador pela primeira vez, mas certamente conheciam (ou pensavam que conheciam) porque os dois eram padrinhos de Adam. Tudo era mais agradável com eles por perto. A família estava mais feliz. A comida era mais saborosa. E Crowley e Arthur muitas vezes passavam as noites após o jantar conversando sobre a subestimada virtude da diligência (representada pela manutenção regular de seus automóveis).
Logo, Crowley perambulou até a janela aberta da cozinha e se inclinou. Ele usava luvas de jardinagem e um chapéu de palha trançado. "Dierdre, a glicínia está crescendo estrangulada na treliça. Se importa se eu podá-la um pouco? " “De forma alguma, Crowley. Isso seria uma grande ajuda. ” [Nota da autora: Os Youngs entenderam que apenas Aziraphale tinha permissão para chamar Crowley pelo primeiro nome, e ambos acharam que isso era fofo.] "Farei isso", disse Crowley. “Deve sentir falta de suas próprias plantas”, acrescentou Deirdre, mexendo uma panela com maçãs e açúcar que esquentavam lentamente. "Ah, elas vão se comportar enquanto eu estiver fora. Do contrário, já sabem. ” Deirdre sorriu com o que considerou uma brincadeira, e Crowley caminhou decididamente em direção à treliça do jardim. Ela notou Aziraphale franzindo a testa sobre as claras de ovos. "Oh, não se preocupe muito. Vamos ver como ela vai assar. E sempre há um amanhã. ” Aziraphale percebeu que não estava sorrindo, corrigiu o erro e recolheu as sobras de massa. Deirdre colocou as assadeiras prontas na geladeira para um último resfriamento. "Algum problema?" ela perguntou.
"Nada em especial." Eventualmente, Deidre o chamou para o fogão e eles começaram a temperar as maçãs. Logo um aroma doce e picante flutuou pela cozinha, combinando perfeitamente com o cheiro nebuloso de farinha e manteiga. Ela esperou que a tensão deixasse os ombros de Aziraphale e perguntou: "Como vão seus outros hobbies?" Aziraphale clareou novamente. “Bem, agora que completei aquela coleção de livros antigos que mencionei, retomei a pintura”, disse ele. “É bastante relaxante, na verdade. Adam pediu que eu pintasse seus amigos assim que eu melhorar um pouco. ” "Certo, as reconstituições." Deirdre sorriu em apreciação. “Acho que dois hobbies é a quantia perfeita. Tenho panificação para quando quero ser ordenada e jardinagem para me lembrar de que nem tudo pode ser. ” "Um pouco de ordem, um pouco de caos?" Aziraphale sugeriu. “Não acho que seríamos pessoas sem os dois.” Aziraphale rolou uma lata de canela entre as palmas das mãos antes de abri-la. "Deirdre, se eu puder fazer uma pergunta pessoal..." "Claro." "Com Arthur, se você acha que algo o está incomodando, você menciona isso a ele ou deixa de lado?" Pela janela, os dois puderam ver que Crowley havia colocado de lado as tesouras de poda para repreender as glicínias. Ele tinha uma mão no quadril e balançava um dedo na frente delas, embora sua voz não se elevasse. Deidre não deixou de notar a direção do olhar de Aziraphale. "Posso perguntar se há algo errado, mas geralmente espero ele me dizer." Ela mexeu na panela. “Cada pessoa é diferente, mas descobri que apenas estar disponível e disposta a ouvir é realmente do que ele precisa.” "E quando você sabe que ele precisa falar, mas não consegue?" Para sua surpresa, Deirdre riu. “Isso seria realmente sobre as necessidades dele? Se eu insistir em ter uma conversa antes de Arthur compreender totalmente seus próprios pensamentos, ambos ficaremos confusos e isso não nos levará a lugar nenhum. Mas ”― Deirdre deu um tapinha em seu braço ―“ isso não significa que você não pode dizer a Crowley que está preocupado, Aziraphale. Seus sentimentos são tão valiosos quanto os dele. ” "Eu, hum, bem ..." "Mas estávamos falando sobre Arthur." "Claro." Aziraphale olhou para trás, para o jardim mais uma vez. Crowley passou a verificar as rosas em busca de pulgões, suas mãos inspecionando cada folha suavemente. "Claro."
 ***
Por Deus e pela Santíssima Trindade, pensou Raphael, entregando outro prontuário médico para uma enfermeira. Todos os médicos estavam de plantão na ala dos curandeiros naquela tarde. A enfermaria principal estava lotada, e uma fila ainda se estendia até o saguão. A maioria eram lesões. Geralmente elas eram pequenas, mas ter um corpo físico pela primeira vez significava que um anjo não sabia o que era algo pequeno. Só sangrar pela primeira vez pode ser assustador. E ainda haviam os ferimentos graves. “Treinamento de combate,” Raphael murmurou, olhando para um novo conjunto de prontuários. “Terceiro dia, e já temos um treinamento de combate...” Lesões gerais podiam ser consertadas com milagres, mas o armamento etéreo era uma outra história. Atualmente, Raphael tinha uma equipe de enfermeiras separadas em tabelas para cada tipo de lesão e preparando kits de talas e pontos para cada leito conforme necessário. Tinham cinco caixas desse tipo no momento e assim que uma se esvaziava, era reposta novamente pelo próximo lote. Todos davam seu máximo, embora ainda demorassem um pouco. Raphael se pegou prendendo a respiração enquanto pegava a próxima prancheta. Deu um passo para trás e, em vez disso, enviou de forma decisiva uma nota rápida para Michael. Ele tinha poucas esperanças por uma resposta. "Tudo bem, Lord Raphael?" perguntou Ariel na recepção. “Deus, me dê paciência ― mas não muita,” Raphael respondeu com um sorriso. Voltando para a enfermaria, ele agarrou o próximo prontuário e kit de tala com nova determinação, e se dirigiu ao longo corredor de leitos de hospital. Ele contou até chegar ao meio da parede direita, onde um anjo da guarda estava sentado na cama, estremecendo com uma laceração na perna. No entanto, ele não parecia tão abatido. Sua companheira, outra guardiã do desfile, segurava uma compressa na perna feita com seu próprio manto. Suas asas abertas espalhavam uma aura dourada e entorpecente, tão profusa quanto suas desculpas. Raphael observou surpreso. Onde ela aprendera a fazer isso? ele pensou.
“Eu realmente deveria ter prestado mais atenção, Mat,” ela dizia. "Por favor, não fique bravo." “Jaelle, nada do que você faz me deixa furioso. Irritado, talvez. Um pouco preocupado. Geralmente entretido. Mas nunca furioso. ” Raphael sorriu um pouco, mas ele tinha de interrompê-los. "Matarael?" "Sim, Lorde Raphael?" “Este é um lugar de cura. Não terei armas em minha enfermaria. " Ele acenou com a cabeça para uma lança atrás deles, que estava encostada na parede. "Oh, desculpe, senhor." Rapidamente Matarael alcançou a lança e com um toque a guardou no éter. Raphael suavizou sua expressão ao se juntar a Jaelle ao lado da cama. "Eu gostaria que vocês, guardiões, parassem de me chamar de 'senhor' como se eu fosse algum tipo de general." Ele colocou o prontuário ao pé da cama e assumiu a compressa, empurrando-a suavemente. "Sou apenas equipe médica." “Mas, Lorde Raphael,” disse o outro, “você foi parte dos primeiros emissários de Abraão. E antes disso, você— ” "Você é Jaelle?" Raphael perguntou, olhando para o prontuário. "Sim, eu, hum, o ajudei a chegar aqui." Por algum motivo, isso fez Matarael rir. Raphael começou a limpar a ferida. “Então... nenhum osso quebrado, mas a laceração precisará ser mantida quieta. Vou ter que tratar isso com pontos e uma tala." Ele puxou um kit de sutura de um cubículo na parede.  “Bom trabalho com a compressa e as asas, Jaelle. Você precisará disso quando estiver em campo. ” "Sim senhor." “Nada de 'senhor'. Agora, me diga o que aconteceu”. Ambos os anjos coraram. Matarael olhou para sua colega e murmurou: "Não me entendi bem com a minha lança." "E quem começou?" “Foi minha culpa, se... sua glória ― interrompeu Jaelle enquanto ele trabalhava. "Eu estava distraída. Não me movi a tempo. ” “Eu me mexi para compensar a distração de Jaelle.”, concluiu Matarael. "Qual foi a distração?" Jaelle corou novamente. "Vocês dois costumam se distrair de seus deveres?" "Não, senhor", disse Matarael rapidamente. "Quer dizer, somos novos nisso, então..." Raphael pigarreou. "É que eu sei com certeza que alguém instalou Campo Minado em cada cubículo do departamento de guardiões." "Como soube?" “Teve um aumento de casos de síndrome do túnel do carpo um tempo atrás.” "Oh, Mat não está nem um pouco distraído, excelência", Jaelle falou. “Ele é um excelente guardião. Todos os seus pupilos viveram até os oitenta e noventa, exceto o último, mas aquele foi... ”
“Aconteceu com muitos de nós”, concluiu Matarael, “porque o mundo está piorando desde que o Apocalipse falhou. Mais e mais guardiões estão sendo transferidos para as forças armadas. ” Raphael se esqueceu de sorrir. "E por que seria isso?" “O Fim do Mundo falhou. Isso é o que Lorde Michael diz ", esclareceu Jaelle. “É por isso que acontecem esses desastres todos os dias. Já que o mundo deveria acabar há três anos, não havia planos para conter o aumento do mal, e agora estamos todos em desvantagem; e está ficando cada vez pior, então ninguém está mais ouvindo a Voz de Deus. ” “Entendo...” Raphael costurou o último dos pontos olhando para baixo a fim de reafirmar seu sorriso. Em seguida, ele dobrou o manto de Jaelle e o separou para limpeza em uma caixa amarela de perigo biológico. "Qual foi essa distração então?" "Eu pensei ter ouvido alguém chamar meu nome." Raphael ergueu os olhos imediatamente. "O quê?" "Não foi nada. Devo ter imaginado. ” "Por que você diz isso?" “Bem, porque pensei que viesse da ...” Jaelle hesitou, depois olhou ao redor da enfermaria. "Não é nada. Tenho estado sob muito estresse. " Raphael terminou com a tala, então pegou a ficha, franzindo a testa, em reflexão. “Fique fora disso pelo resto do dia, Matarael. Jaelle, talvez deva ajudar seu amigo a descer até o Éden, para respirar. Todos vocês, soldados, precisam de comida e ar fresco agora. Não se esqueçam. ” “Temos treinamento…” "Que você não pode fazer a menos que se cure." Raphael fez um gesto e um par de muletas prateadas apareceu contra a parede no lugar onde estivera a lança. "Vou deixar Lorde Michael ciente se ele perguntar por você." "Sim, sua glória." Raphael sorriu calorosamente. Ele se virou, mas depois voltou novamente com um pensamento. "Jaelle, é isso?" "Sim?" Raphael olhou ao redor da enfermaria ocupada, então disse, um pouco mais baixo: "Se você ouvir alguém chamar o seu nome, não custa responder. Apenas no caso de." Matarael e Jaelle trocaram um olhar perplexo. "Em caso de quê, senhor?" perguntou Jaelle. "Eu te disse, não precisa me chamar de 'senhor'."
Raphael voltou a subir a pista em direção a seu laboratório de química. Tinha que falar com Michael o mais rápido possível.
***
O Ensino Secundário de Tadfield funcionava em meio-período, então, depois do almoço, Crowley foi com os Eles para a floresta para inspecionar o ponto de partida dos demônios. O fedor de peixe podre e enxofre ainda pairava no local. Parte do solo e do musgo haviam descascado e rochas de giz branco como osso emergiam dele em estacas, provavelmente em protesto pelos demônios terem-no perfurado. Cão pulou sobre a área imediatamente, farejando seu perímetro e depois atacando moscas mortas. À distância, Crowley podia distinguir o som de carros passando na rodovia. Nos últimos três anos, Crowley esteve muito atento ao tráfego infernal em torno de Tadfield. Mas parecia que o Inferno e o Céu se esquivavam da base aérea. A princípio achou que fosse uma questão de orgulho ferido, mas falarem de uma bicicleta o deixou curioso. Pepper trouxera seu caderno de desenho e estava mapeando o buraco. “Insetos mortos por toda parte”, observou ela. "É nojento." “Líderes no Céu e no Inferno se dão bem com enxames de todos os tipos”, explicou Crowley. "Vigias e capitães, eles nasceram para isso." “Acho que liderar não é bom e nem ruim”, disse Adam. "E como vão as reconstituições de arte?" “Mudamos para Michaelangelo”, disse Adam. “Mas mudamos o título da brincadeira.” "Oh?" “Vamos ser‘ reencenadores políticos ’”, anunciou Wensleydale. “É apropriado que os jovens de nossa idade e status usem nossas vantagens para promover a conscientização sobre os problemas ecológicos e socioeconômicos de nossa época.” “Seremos como atores que não se movem”, esclareceu Adam. “E usaremos simbolismo”, acrescentou Pepper. “A arte é cheia de simbolismo.” “Michaelangelo é um lugar interessante para começar,” Crowley meditou. “Epifania, a Capela Sistina, o Juízo Final ...” “Seria irônico, esse último”, disse Brian. “Aprendemos o que era hoje.” “Aprendemos três anos atrás”, disse Pepper. “Eu quis dizer que aprendemos o que é irônica.”, disse Brian. “Com licença, mas a arte não seria icônica?” perguntou Wensleydale. "Então icônica em vez de irônica?" Brian sugeriu. “Seriam os dois”, disse Adam. Sua voz estremeceu um pouco. “Mas, hum, eu acho melhor fazermos isso vestidos. Tem muito mais simbolismo nas roupas. ” “Eu tinha certeza de que a nudez poderia ser política”, disse Wensleydale, “ocasionalmente e de bom gosto”. “Não, não, acho que a terra era apenas mais quente naquela época”, disse Adam rapidamente. “Está ficando mais fria agora. “Pode ser simbólico usar roupas.” “Um bom ponto”, disse Wensleydale. “Icônico e simbólico.”
"E irônico", disse Pepper. "Devíamos engomar as roupas ", disse Brian. "Geniais, vocês todos", disse Crowley, enquanto Cão começava a cavar nas rachaduras do solo. “Aziraphale disse que tentaria nos pintar da próxima vez”, disse Adam com entusiasmo. “Poderíamos fazer uma declaração política.” Pepper enfiou o lápis atrás da orelha. “Icônico, irônico, simbólico e ... político?” "Política", Crowley disse brevemente por que, embora fosse um apreciador de arte, ele não iria extrapolar sobre suas próprias visões da arte religiosa. Cão latiu e Crowley foi ver o que ele estava fazendo. O cão infernal aposentado havia desenterrado uma pequena escala iridescente. Crowley reconheceu o que era e deu uma cutucada. Era do tamanho de uma moeda grande. "Dagon", ele murmurou. Cão latiu em confirmação. "Bom cachorro." Ele deu uma carícia apreciativa entre as orelhas dele e Cão abanou o rabo. Na elevação próxima, algo fez um squeak. Crowley estalou os dedos e em um raio de cinco metros, o vento nas árvores parou. As folhas também. E as flores. Tudo mudou. Para um observador externo, pareceria que Crowley havia parado o Tempo. Parecia que Adam e os Eles, e até mesmo Cão, não estavam se movendo. Enquanto isso, tudo fora dali acontecia com a facilidade que queria. O que Crowley realmente fez foi um truque de arquiteto antigo. Moldar átomos em estrelas, afinal, envolvera mais do que uma típica roda de oleiro. Um artista precisa se afastar e avaliar o trabalho de vez em quando, então ele saiu do tempo ― "t" minúsculo, é claro ― no buraco de giz, para estudar o movimento de cada átomo quadro a quadro. No entanto, qualquer pessoa com experiência substancial com o tempo ― “T” maiúsculo ― sabe que o tempo tem peso. Crowley o sentiu se acumulando em torno do bloqueio, como a inundação de um edifício. Como pedras na maré, os Imortais podem empurrar o Tempo para trás, mas não indefinidamente. Crowley teve apenas um momento. Novamente, algo fez um squeak. Crowley subiu a colina e espiou além do velho carvalho. Ele relaxou quando viu a origem do ruído. O Sr. R.P. Tyler estava consertando uma bicicleta rosa. Ele a virou de cabeça para cima, apoiando-a nas alças enquanto verificava as marchas uma por uma. Ele murmurava para si mesmo, como as pessoas costumam fazer quando pensam que estão sozinhas. De vez em quando, uma interjeição especialmente vingativa de “vândalos” ou “baderneiros” alcançavam a encosta. Presa pela guia ao galho mais próximo, Schutzi observava inquisitivamente enquanto o R.P. Tyler colocava uma chave inglesa em uma caixa de ferramentas de aparência surrada e enxugava o suor da testa. Ele pegou um kit de remendo e começou com os pneus.
Aliviado, Crowley escorregou de volta para a depressão. Ele estalou os dedos novamente. Houve um pequeno movimento quando o tempo em minúsculas alcançou o tempo em maiúsculas. "O que foi isso?" perguntou Adam, comentando apenas no primeiro guincho. Crowley escalou a colina e olhou para baixo novamente. Então ele acenou para os Eles e Cão. Ao ver Schutzi, Cão enfiou o nariz entre as patas. "Uma bicicleta?" Pepper sussurrou. “Como Dagon e Beelzebub vieram”, explicou Crowley. "Mas é tão ... normal", disse ela. "Sim, mas os humanos têm que usar meios paranormais para entrar no Céu ou no Inferno." "Como Dante?" "Nah, ele só conhecia as pessoas certas." “Mas os outros demônios chegaram bem na base aérea, e você vem e vai. O que torna isso diferente? ” perguntou Pepper. “Meu palpite é que esta vila é de Adam,” Crowley tentou explicar. “Porque ― encurtando a história ― o destino ou o que quer que você tenha feito com o apocalipse.” “Aquele que não aconteceu?” “Mudança de planos e tudo mais.” O R.P. Tyler colocou uma pequena bomba de ar em sua caixa de ferramentas e deu um empurrão cuidadoso em cada pneu com o polegar. Satisfeito, ele endireitou a bicicleta e deu um passo para trás para dar mais uma olhada. “Bem, eles não vão adicionar a miséria de uma bicicleta perdida a seus crimes, Schutzi. Para os Achados e Perdidos. ” Ele deu um empurrão na bicicleta. A roda dianteira estava dobrada nos raios e, portanto, girava com a mesma suavidade de um dodecaedro. As engrenagens enferrujaram (já que a exposição à energia maligna estimula a entropia), mas no segundo empurrão, ele conseguiu alguns centímetros e parou para respirar. “Sabe, Adam” Crowley disse baixinho “Aziraphale e eu estávamos nos perguntando sobre a eficiência de sua Vigilância do Bairro. Suponho que você não se importaria de fazer um reconhecimento?" "Você quer dizer infiltrado?" Adam sussurrou animadamente. Ele olhou para os Eles, que olhavam cautelosamente entre ele e o R.P. Tyler. "Como espiões?" "Se quiserem." Brian e Wensleydale sorriram instantaneamente. "Você acha que o Sr. Tyler pertence ao lado inimigo, Sr. Crowley?" perguntou Pepper. “Oh, muito pelo contrário. Ele pode ter mapas da área, recortes de notícias de acontecimentos estranhos. É o homem certo.” “Ele não gosta muito de nós”, disse Adam.
“Vocês podem se insinuar”, sugeriu Crowley. “Isso significa fazerem ele gostar de vocês. Ajudar a empurrar aquela bicicleta é um começo. Boas maneiras ajudam muito. Elemento surpresa. ” “Sinistro,” Adam concordou. "OK, vamos lá." "Nos encontraremos em casa para o jantar." "Falou e disse. Cão, fique com o Tio Crowley. ” Cão olhou uma vez para Schutzi e cambaleou para trás com um ganido. "Seja bom, Cão." Cão sentou-se e latiu, então Crowley escorregou ao redor do carvalho no último minuto. Não seria bom para a Vigilância do Bairro localizá-lo novamente tão cedo. Foi um perplexo R.P. Tyler que se viu confrontado com não uma, mas quatro ofertas de ajuda um minuto depois: Adam para empurrar a bicicleta, Wensleydale para carregar a caixa de ferramentas e Pepper para passear com Schutzi. Enquanto Brian explicava seu hobby recente, Crowley marchou de volta para o fundo do esconderijo dos Eles e empurrou um pouco mais de terra para o lado. Cão o seguiu, pronto para ajudar, olhando para trás apenas uma vez. “Problemas no amor?” Cão choramingou. “Essas coisas levam tempo. Honestamente, acho que ela é um pouco jovem para você. " Cachorro gemeu novamente. "Bem, eu sei que o resto dos canis do Inferno estão ocupados, mas você era um patinho feio lá de qualquer maneira." Crowley pescou a escama do buraco e a poliu na camisa. Ela brilhou como um peixe no dilúvio. “Não adianta deixar isso aqui,” ele murmurou. Levantou a outra mão, pronto para apagá-la no fogo com um estalo. (Ele poderia, tecnicamente, desejar destruição gratuita em sua vizinhança. A maioria dos demônios poderia. Mas ele sempre pensou que faltava estilo nisso.) Então, ele hesitou. Foi a primeira vez que ele se lembrou de ter feito isso. Na verdade, ele fazia esse tipo de coisa o tempo todo, fazia com que penas soltas e outros detritos ocultistas pegassem fogo. Nas poucas décadas em que ele decidira permanecer como uma cobra para variar um pouco, ele o fez até mesmo com suas peles mortas. Era mais seguro assim. Seres sobrenaturais não conseguiam tomar conta de sua própria segurança se não soubessem onde todos os pedaços deles estavam a todo momento. Mas desta vez, Crowley teve um pensamento. Por fim, ele colocou a escama no bolso da calça, em frente ao celular. "Vamos, Cão", disse ele. "Vamos voltar para Aziraphale."
* Desde a conversa com Jaelle e Matarael, Raphael assumira o controle da mesa de química, de repente querendo muito ser encontrado e ouvido. Agora, ele ajustava cuidadosamente a velocidade de uma centrífuga melodiosa até que ela parou. Uma por uma, ele desconectou uma dúzia de harmonias diferentes. Cada frasco tinha uma etiqueta cuidadosamente anexada.
Ele os colocou em uma prateleira, que desapareceu dentro da enfermaria quase imediatamente com a ajuda da faz-tudo da ala, Myriad. Logo ele foi substituído por um vazio e um novo conjunto de prescrições. Ela não falava muito, mas Myriad era sempre de grande ajuda quando se precisa de uma mão amiga ou dez mil. Enquanto Raphael media ingredientes frescos, ele testou cada um com um diapasão e observou as cores vibrarem com a sonoridade adequada. Atualmente, Nathaniel, chefe da medicina interna, entrara no meio do fluxo geral. [Nota da autora: medicina interna, conforme se aplica aos anjos, requer experiência tão variada que o conhecimento de Nathaniel era o equivalente terrestre a um doutorado em medicina e dinâmica termonuclear, mais cerca de seis mil anos de experiência.] Ele disse: “Lorde Raphael, temos mais uma dúzia de soldados que acaba de voltar da hora do almoço na Terra”, relatou ele. "Qual é o problema?" “Parece uma intoxicação alimentar. Ou talvez comer demais. Eles dizem que cada um comeu algo chamado 'X-Tudo'? ” Raphael suspirou enquanto carregava a centrífuga novamente. "Faça-me um favor, Nathaniel", disse ele. “Ponha um cartaz no quartel lá embaixo: nada de fast food, nada de espetinho de carne e absolutamente nada com as palavras‘ afrodisíaco ’no anúncio.” "Não tivemos nenhum caso desse último, Sua Glória." “Melhor continuar assim. Já que não previmos esse ‘X-Tudo’. ” Nathaniel riu um pouco, "Sim, Vossa Senhoria." "E Nathaniel, as roupas já voltaram da lavanderia?" "Sim. Posso deixá-lo no quartel, se quiser. ” “Vou ver mais tarde. Preciso esticar minhas asas,” Raphael disse. “Faça uma pausa. Você parece cansado." "Tem razão." Nathaniel saiu correndo, curvando-se no caminho enquanto Michael se aproximava da porta. O príncipe estava sorrindo, mas havia cansaço em seus ombros caídos. O olhar treinado de Raphael pescou imediatamente. “Sua alteza,” Raphael reconheceu. "Recebeu minha mensagem?" "Sim. Agora é uma hora ruim? ” “Não temos horas ruins”, disse Raphael. "Você certamente está bastante ocupado." “Nada que eu não esperasse. Você está bem, Sua Graça? " “Foram alguns dias agitados, entre o treinamento e a reportagem sobre os desastres crescentes para o Arquivo de Observação da Terra.” "Você tem viajado entre a Terra e o Céu?" "Conforme o dever exige."
“Seria melhor se você desse as suas asas uma chance de descanso. Use a escada, pelo menos. ” "Você me chamou aqui para uma bronca, Raphael?" "Estou começando a pensar que talvez seja necessário." "Bem, eu poderia lhe dar uma sobre aqueles livros da biblioteca que você está sempre deixando para trás." Raphael sentiu a brincadeira como um golpe. Ele não vacilou, mas por apenas um instante sua mão apertou em torno de um copo. O tempo todo, Michael continuou sorrindo. Rapidamente, Raphael traduziu sua preocupação em um olhar para a enfermaria, então ele voltou para suas medidas. “Na verdade,” ele disse, e esperou. Nenhuma acusação surgiu para preencher o silêncio. “É sobre a minha proposta.” "Qual?" "Mandei para a sua mesa há três meses." “Me diga para qual mesa.” "Gestão local." “Estive na Terra com tanta frequência estes dias. Aqui, ajude-me. Espero que não tenha se perdido. Lembre-me…" “Um seminário de segurança pré-corporal. Prevenção e cuidados, incluindo primeiros socorros no campo. Eu tenho os materiais reunidos. Necessita apenas do seu selo de aprovação e uma lista de presença. Os contramestres poderiam cuidar disso, se pedíssemos com educação.” "Raphael, os anjos sempre pedem com educação." Michael parecia se desculpar. "Há algo que eu possa fazer por você agora?" "Sim. Pare o treinamento de combate. ” As sobrancelhas finas de Michael se ergueram um centímetro. “Por favor,” Raphael acrescentou calmamente. "Bem desse jeito?" Michael perguntou, seu sorriso se transformando no início de uma carranca. Alguns médicos e pacientes próximos olharam preocupados para o laboratório. “Com certeza,” Raphael disse. “Michael, olhe para esta enfermaria: lacerações, contusões, fraturas, sem falar nas hérnias ...” Ele balançou a cabeça. “Esta não é uma maneira de preparar anjos para o combate.” "Você é o especialista em preparação para o combate?" "Eu não preciso ser, sua graça. Ser escolhido por Deus para cuidar de Seus feridos e curar Seus enfermos é o suficiente. Ferir metade de nossa força e exaurir nossos curandeiros antes mesmo de começar a luta não é maneira de entrar em uma batalha que esperamos vencer. ” "Oh." Foi uma resposta muito baixa, mas as sobrancelhas de Michael não baixaram e seu sorriso não voltou. “E se esses guardiões estão indo para a batalha, espero que o RA esteja em suas prioridades na papelada, removendo essas limitações às cotas milagrosas dos guardiões”. "Você acha?" "Não estão?"
"Isso não é necessário ainda, Raphael." "Considerando que as limitações dos milagres estão nos ocupando com imobilizar ossos de um lado da enfermaria e administrar laxantes do outro, permita-me oferecer minha opinião de especialista para discordar respeitosamente, meu príncipe." “Raphael ...” Michael parecia estar mordendo a língua. “Eles estão perdendo todo esse tempo de treinamento,” Raphael acrescentou. Michael respirou fundo e lentamente ― lentamente ― voltou a sorrir. Ele disse: “Conto com você para entender seu próprio campo melhor do que o meu, Raphael. Você tem razão nesse ponto. ” "Espero que sim, Sua Alteza. ' "Mas eu realmente tenho uma pergunta sobre os livros atrasados ― em nome de Uriel." Novamente, Raphael desviou o olhar para a enfermaria para mascarar sua preocupação. Alguns espectadores, incluindo alguns da Miríade, rapidamente fingiram que estavam ocupados demais para escutar. Ele perguntou: "Está tudo bem?" "Ela está ocupada com os corais hoje", disse Michael, "mas como eu estava indo em sua direção, ela pediu sua recomendação." Raphael relaxou um pouco. Isso era diferente. "Para amanhã?" “Para uma chamada de clarim, na verdade, alguns meses a partir de agora. Algo para mover os corações dos pecadores em todo o mundo, em nosso primeiro avanço. ” A luz de Raphael tremulou, preocupadamente. “O medo não é realmente minha arte”, ele admitiu. Ele terminou de carregar a centrífuga. “Existem alguns hinários excelentes que eu poderia recomendar. Hinos, marchas, algo contando com percussão se trovões servirem para definir o clima... ” “Estávamos pensando em algo menos tradicional.” “Só um momento: são sensíveis ao tempo.” "Claro." Raphael se virou para encarar a centrífuga e deu-lhe toda a sua atenção. Em vez de zumbir desagradavelmente, suas rotações soltaram acordes em harmonias de quatro partes. Ele observou com respirações profundas e cuidadosas, mantendo o tempo em silêncio. Ser médico significava ser muito bom em compartimentar, então, enquanto contava as medidas, ele certamente não estava pensando em seu irmão. Ele também não estava pensando em dois livros que certamente não eram hinários. A máquina desacelerou e o sorriso de Michael não vacilou. “Você certamente é dedicado ao seu trabalho, Raphael,” ele comentou. “Adoro as tarefas de minha Mãe para mim.” "O mesmo se aplica aos outros dons Dela?" "O que voce tinha em mente?" “Você poderia compor algo original?”
"Tal como?" "Uma isca." A boca de Raphael se contraiu para baixo. "Uma o quê?" “Algo atraente, agradável, para fazer o inimigo se expor.” Raphael disse: "Certamente, se esses filhos de Belial estiverem no seu pior, eles prontamente abordarão as forças sagradas no momento em que aparecermos." “Eu não pediria se não fosse necessário.” Raphael alinhou os frascos em sua estante. “Perdoe-me, meu príncipe. Mas…" "Sim?" O sorriso de Michael ainda estava cuidadosamente fixado. "Você está me pedindo para compor algo ... traiçoeiro?" “Anjos não são traiçoeiros, Raphael”, disse Michael. “Eu prometo, vou olhar a sua proposta. Simplesmente não houve tempo. " "Eu não quis dizer que você―" “E se você não puder ajudar, pelo menos devolva esses livros. Existem apêndices aos quais podemos nos referir.” Raphael disse: “Não tenho certeza se os tenho, meu príncipe. O último manual que verifiquei em nossa biblioteca era sobre... danação. ” "É exatamente esse. Sefriel tem seu nome registrado. Teríamos usado a edição mais antiga, mas parece que ela também sumiu. ” "Isso é estranho." Raphael acenou com a cabeça." Suponho que terei que procurar mais." "Isso acontece com todos nós. Cuide-se. ” "Deus esteja com você, Sua Graça." Michael hesitou na porta. Raphael prendeu a respiração, mas então o príncipe saiu sem outra palavra.
*** Enquanto as tartes esfriavam, Aziraphale voltou para a Jasmine Cottage para encontrar Crowley e os Device-Pulsifers para o chá. Anathema sentou-se à mesa de jantar. Ela vestia um par de luvas de linho sem fiapos e manuseava os dois livros sobre danação, página por página. Pelas listas extensas no bloco de notas à sua direita, estava claro que ela fazia isso há algum tempo. Enquanto isso, Newt elaborava seu esquema. Ele deu um pulo quando viu Aziraphale, tentou esconder todo o pedaço de papel atrás das costas e disse: "Aziraphale, não foi minha culpa!" Aziraphale parou e olhou para o papel bem visível. “Meu Deus,” ele se engasgou. O papel estava pingando, não água, mas faíscas. Faíscas de luz dourada como vaga-lumes sonolentos. Enquanto Aziraphale observava, elas ricochetearam pela mesa e um galho brotou de um dos nós da madeira. Uma pequena folha verde se desenrolou em sua extremidade. "O que aconteceu?" Aziraphale perguntou, o mais agradavelmente que pôde. “Eu mal encostei neles”, explicou Newt. “Mas metade das minhas anotações a lápis foram transformadas em letras tridimensionais.” Ele apontou para os livros.
"Isto…. Oh. ” Aziraphale considerou as páginas, depois a cesta de piquenique. "Você a tocou?” “O papel dele sim”, explicou Anathema, prestativamente. "Oh, meu Deus, e sua mesa tão bonita ..." "Não se preocupe, Aziraphale, não é a coisa mais estranha que já aconteceu nesta casa. As letras eram assim. ” Ela avançou algumas páginas e mostrou a ele algo nos apêndices ― uma canção, escrita nos anéis de uma partitura musical enoquiana. "É importante?" ela perguntou. “Ah, o Hino da Criação”, disse Aziraphale com otimismo forçado. “Versículo três, parece. Uma melodia adorável. ” “Achei esse aqui muito bom”, concordou Anathema, sorrindo como se uma árvore não estivesse tentando crescer de sua mesa. “Há muitos aqui. Esta é a verdadeira 'música das esferas'? ” “Oh, apenas uma seleção útil, tematicamente apropriada e assim por diante.” A porta dos fundos se abriu novamente e Crowley entrou, Cão trotando atrás dele. Eles pararam na cozinha e tanto o cachorro quanto o demônio ergueram uma sobrancelha para a folhinha verde. “Alguém está tentando impressionar”, observou Crowley.
*** Em poucos instantes, o papel estava pendurado com muito cuidado no varal do jardim. Os pedaços de letras douradas e azuis pingavam lentamente de sua superfície como um derramamento de água reverso, deixando para trás as marcações entediantes, mas bastante confiáveis, do trabalho de Newton até agora. Onde quer que as gotas caíssem no gramado, pequenas flores brotavam, algumas espécies das quais Crowley tinha certeza que haviam se extinguido séculos atrás. O Cão se aninhara em uma cama canina bem usada que Anathema mantinha na varanda dos fundos. Ele tinha, em suas visitas ao Chalé Jasmine, visto coisas estranhas e acreditava corretamente que, pelo trabalho do dia, ele merecia uma soneca. Crowley disse: "Você poderia concorrer ao Prêmio da Paz, Newt." Newt ajustou os óculos. "Hum, bem, geralmente, Crowley, os cientistas desaprovam quando os físicos não podem explicar suas conclusões." "O que você diria que é a hipótese?" Anathema concordou. “Que Deus joga dados com o Universo?” “Descartei isso há algum tempo,” disse Crowley. “Simples demais para a boa e velha Toda Poderosa.” Seus dedos batiam ansiosamente na lateral de sua calça jeans. "Teve sorte na floresta?" perguntou Newt, "descobriram como os demônios entraram?" "Sim, bastante", disse Crowley e olhou para Aziraphale. “Bem, eu gostaria de ver,” disse o anjo imediatamente.
"Todos nós poderíamos ―" Newt começou, mas enquanto ambos eram descendentes profissionais aposentados, a ancestralidade de Anathema se especializara em nuances muito mais do que o ex-caçador de bruxas. “Devíamos regar a mesa de jantar”, ela interrompeu, depois sorriu para Aziraphale. "Nos vemos na casa dos Youngs para o jantar."
*** Adam morara em Tadfield por quatorze anos e nunca havia visitado a casa dos Tylers. A esposa de R.P. Tyler, Clara, era uma mulher sorridente e curvilínea vestida com estampa floral. Seu cabelo tinha ficado branco há dez anos e rodeava seu rosto brilhantemente, quase como um halo. [Nota da autora: Quase, Adam admitiu, já que ele sabia como um halo realmente se parecia.] Ela sorriu ao vê-los e recebeu Schutzi na soleira com uma saudação, dizendo: "Reginald, já voltou?" “Trouxe alguns assistentes”, disse o R.P. Tyler; e porque Clara sorria tão brilhantemente, Adam não teve coragem de discutir. De volta ao sexto ano da escola primária, Adam e os Eles fizeram uma longa lista de nomes teóricos para o R.P. Tyler. Eles nunca haviam perguntado a ninguém quais eram os corretos. Agora Adam estava um pouco desapontado por seu palpite favorito, Rex Pteranodonte, não ter chegado nem perto. R.P. Tyler os apresentou a Clara por meio de seus patronímicos (exceto por Pepper, que era "a mais velha de Grace") e os convidou para um chá na sala de estar. Uma profusão de rendas dominava todas as superfícies disponíveis, mas de uma forma agradável e confortável que fazia tudo parecer bem organizado. Depois, Clara os mandou para o jardim dos fundos, onde “Reginald” havia estacionado a bicicleta. De frente para o jardim estava o que parecia ser uma varanda virada para o sol muito desordenada. Adam ficou na ponta dos pés para espiar o interior e observou o único membro da Vigilância vasculhar as caixas de arquivos. R.P. Tyler logo voltou com um punhado de lápis e quatro pranchetas de aparência oficial. (Elas eram codificadas por cores.) Em cada quadro havia exatamente uma página de papel. Cada uma era diferente, mas todas tinham as mesmas letras pretas borradas que sugeriam cópias feitas de cópias ad nauseam para economizar nos custos de impressão. “Manutenção de registros”, explicou ele, entregando aos Eles uma prancheta e um lápis para cada um. “É uma das funções mais importantes da Vigilância. Se não escrevermos, como saberemos que aconteceu? ” "Mas, Sr. Tyler, você é o único na Vigilância do Bairro", Pepper apontou com cautela. "Você não se lembra de tudo?" O R.P. Tyler ficou estranhamente satisfeito com a pergunta. "Bem, mocinha, não podemos ser todos afiados como uma lâmina na nossa velhice. Além disso, é preciso pensar na sucessão ”, continuou ele. (Eles não conseguiam entender por que ele dizia isso com tanta alegria.) “Relatórios diários, relatórios semanais, mensais, anuais e complementares. E, claro, protocolos de achados e perdidos. ” Adam tinha certeza (ou pelo menos queria ter certeza) de que seu padrinho não havia enviado ele e os amigos a R.P. Tyler para preencherem papelada. Mesmo assim, parecia estranho dizer não. Ele nunca tinha visto R.P. Tyler tão alegre. Adam olhou para o resto dos Eles e todos lhe devolveram o mesmo olhar perplexo: Fazer qualquer coisa, exceto o que era pedido a eles quando alguém sorria daquele jeito, parecia tão atroz quanto atropelar um gatinho fofo de propósito.
E assim, sob as instruções cuidadosas de RP Tyler, os Eles completaram os seguintes itens em triplicado: formulário de um item encontrado (RFI-3), formulário de Relatório de Pessoas Suspeitas (R-SP2), formulário de Danos a Velocípede (DV- 4b), e uma folha de rosto (FCS-Revisão 7) para enviar por fax as cópias dos outros três para o Departamento de Polícia de Londres. [Nota da autora: a numeração desses formulários era um sistema inteiramente criado por R.P. Tyler; ele mantinha um índice.] "Londres?" Pepper ecoou incrédula. “As placas dizem Londres”, explicou o R.P. Tyler. “Melhor ver se alguém denunciou o desaparecimento. Se eles viram algo suspeito, esses criminosos não terão para onde fugir.” Adam trocou um olhar com seus amigos que forjaram o acordo instantâneo de que ninguém diria ao R.P. Tyler que ele estava errado. “Não seria mais rápido enviar um e-mail?” Adam perguntou. "Nah", disse R.P. Tyler e acenou com a mão. Ele colocou a bicicleta a sotavento do galpão do jardim e Adam ajudou-o com uma lona. “O e-mail se perderia na parte inferior de uma caixa de entrada qualquer. Centenas, senão milhares de e-mails inundam departamentos de polícia e escritórios civis todos os dias. São os faxes que eles lembram, jovem Adam. Sempre se destaca, o fax.” "Porque é velho?" “Porque é diferente. É tudo uma questão de saber como as pessoas pensam. É pa ... p ... si ... é uma ciência para saber o que se passa na cabeça das pessoas. " “Cabeçologia,” Adam sugeriu. “Cabeçologia”, repetiu R.P. Tyler. "É isso aí. Veja, é preciso mais tempo e esforço para enviar um fax, por isso parece mais importante para todos. Parecer importante torna-o importante. Você tem que pensar com inteligência. Aquela tutora da América não te ensina nada? " [Nota da autora: Como a bruxaria verdadeira é tão mal compreendida quanto o caos, Adam tinha decidido que era melhor apresentar Anathema como sua tutora americana. Dessa forma, se algo estranho escapasse na conversa, outros residentes de Tadfield iriam descartá-lo como algo a ver com "aqueles americanos loucos", e eles começariam a se sentir muito cultos sobre si mesmos por não entenderem nem um pouco disso.] Adam pensou no banimento de Lorde Beelzebub por Anathema. “Oh, ela ensinou,” ele disse. "Isso é brilhante, Sr. Tyler." Ele se sentiu estranho dizendo isso, mas isso não mudava o fato de que era verdade.
*** Giz não era uma raridade na Floresta Hogback, então Crowley e Aziraphale procuraram uma pequena clareira onde a calcita brilhava mais branca. A lógica deles era que, se a Pedra gostava de ajudar a criar vida, seria mais seguro sentarem-se em algo que há muito havia desistido da ideia.
Eles também trouxeram um guarda-chuva. Não era para eles. Crowley colocou cuidadosamente a cesta no centro do espaço aberto e, com a ajuda do pano xadrez, o anjo e o demônio moveram a Pedra de seu esconderijo e a colocaram suavemente no chão. Aziraphale ergueu os olhos com cautela para o céu nublado. "Você não acha que eles estão vendo isso, acha?" “Aí é que está, eu não acho que eles possam”, disse Crowley. "Não claramente. Depois da tentativa de Beelzebub e Dagom, acho que podemos dizer com segurança que Adam puxou um pouco de ‘principado’ do seu lado da família. ” "Mas nós somos apenas padrinhos dele." “E Adam adora todas aquelas histórias com fadas-madrinhas.” “Mas todas essas são ...” Aziraphale falava, quando reconsiderou. “Oh. Oh meu." "Não é uma coisa ruim, anjo, não é nada ruim." Ambos olharam para a Pedra, que brilhava tão inocentemente que o cabelo da nuca de Aziraphale se arrepiou. Mesmo um anjo recém-nascido não poderia ser tão inocente. Era perturbador. “Sinto que estamos sendo observados”, disse Aziraphale. “Estive lendo sobre isso a semana toda, e nada me diz que você tenha vontade de ser observado.” “Provavelmente não é algo que as pessoas gostem de pensar.” Crowley enfiou a mão no bolso e tirou a escama. Ela brilhou como uma opala. "Deve ser seguro o suficiente." "O que é isso?" “Uma das escalas de Dagon. Desprendida e morta, é claro. Deve ser inofensiva.” "Em vez de o quê?" “Você mencionou aquela redefinição ...” “Certamente você não pretende ...” “Não, nem sonharia com isso”, disse Crowley. “Newt estava pensando em um mapa do universo e ele conseguiu um.” “Na forma de música?” “Sim, mas Anathema estava bem ali, e ela estava lendo sobre música. É tudo reação a algum tipo de desejo ou necessidade ou algo assim. Mas passou. Conhecimento e imortalidade, não é isso que todos os livros dizem? " “Geralmente,” Aziraphale admitiu, relutante. “Criação, visão e restauração. Uma espécie de cornucópia de harmonia. ” “Então, estou pensando que desejamos algo como um scanner. Algo para ‘ler’ isso. É uma Pedra Filosofal. Ela sabe coisas. ” “Suponho que não seria um grande dano se isso fizesse alguma coisa”, concordou Aziraphale. "Está certo então." Crowley enxotou Aziraphale de volta e levaram a cesta e o guarda-chuva com eles. Eles passariam os próximos trinta minutos pegando gravetos e amarrando-os em uma espécie de pinça com dois dedos na ponta. Crowley insistiu em fazer tudo à mão, para que não acrescentassem mais matéria sobrenatural à mistura.
“A propósito, já que estamos tão envolvidos com o método científico hoje”, acrescentou ele, e passou o tempo narrando algumas travessuras recentes e interessantes dos Eles para o entretenimento de Aziraphale. “Política” o anjo riu. "Que coisa, eles crescem tão rápido." Logo eles tinham uma ferramenta longa o suficiente para ir da borda da clareira até o centro. Crowley fixou a escama entre os galhos em sua extremidade e, juntos, eles foram soltando a linha até que ela pairasse por sobre a caixa. "No três?" Crowley sugeriu, mexendo o dedo ao longo da parte inferior, que tinha uma espécie de gatilho. "Contando para cima ou para baixo?" "Melhor para baixo." “Certo. Três, dois, um." Crowley puxou o gatilho e um galho se retraiu, deixando cair a escama no topo da caixa. Nada aconteceu. “Talvez reaja apenas aos vivos.” “Ela reagiu ao artigo de Newt bem o suficiente.” "Ele a estava tocando." Crowley e Aziraphale olharam para a Pedra por um longo tempo, e então se entreolharam. “Talvez eu deva ...” Aziraphale sugeriu. "Anjo…" "Não vou encostar um dedo nisso." Aziraphale se levantou e ajeitou a jaqueta. "Não, não, você fique aí." Ele arrancou um galho solto e contou em voz alta dez passos à frente. De certa forma, se sentia como se tivesse entrado em um duelo muito peculiar. Parando alguns centímetros de distância da Pedra, ele se abaixou e tocou na escama com a vara para jogá-la ao chão. Ele a recolheu. Não parecia nada diferente nisso. Encarando a Pedra novamente, ele respirou fundo. “Devo imaginar por isso que existe um livro sobre demônios e que eu preciso de uma página dele”, disse a Crowley. O demônio estava sentado em seus calcanhares, observando como um gato agachado pronto para saltar. Ele balançou a cabeça rigidamente com um ruído sem palavras como, "Nhm." Aziraphale bateu com a escama na caixa. Um monte de nada aconteceu desta vez. Aziraphale suspirou, aliviado, e Crowley se levantou para se juntar a ele. "Valeu a tentativa, eu acho", disse Crowley. Ele pegou a escama e rolou com ela pelos nós dos dedos, até que teve uma ideia. “Sabe quem pode responder? Tudo sobre as 'magias', mais ainda do que a Anathema ... ” Por um momento, Aziraphale tentou se lembrar, mas então fez uma careta. "Oh, eu não gosto dele."
“Ninguém gosta,” disse Crowley. “Último recurso esse cara. Mas mesmo o Coisa Ruim quando mexeu com ele, nunca deu bode." “Acho que seria melhor não envolvermos mais ninguém nisto.” "Sim, certo. Embora ele seja bastante nosso renegado, não é? " Aziraphale fez questão de desaprovar o trocadilho ao cruzar o terreno calcário de volta à cesta. “Sabe, ele tem uma biblioteca”, acrescentou Crowley. “Incluindo a primeira série de edições do Enuma Elish[1]. Você estava procurando por isso, não estava? " "Você não pode me subornar, Crowley. Nós só temos que descobrir isso por conta própria. ” Aziraphale pegou a cesta e ergueu a tampa. “O Príncipe Michael claramente esperava que os demônios fizessem algo com a Pedra.” "Tal como?" "Eu não sei." Aziraphale pescou o pano xadrez. “Talvez ... talvez algo que os anjos não possam fazer. Teremos apenas que tentar outra coisa. ” Aziraphale perdeu o olhar que de repente cruzou o rosto de Crowley. Crowley não era um demônio compulsivo, mas quando ele se fixava em uma ideia, ele tendia a persegui-la em detrimento de qualquer outra coisa (e ocasionalmente de si mesmo). Foi um impulso que o tornou bom em seu trabalho. Agora seu trabalho era descobrir como impedir que essa coisa destruísse o Universo e, então, inclinando-se rapidamente, ele colocou a escama na Pedra novamente, sentindo uma expectativa muito maior do que achava que deveria. E desta vez ele manteve o dedo sobre ela, apenas por um momento. Um raio de luz disparou como uma agulha do topo da caixa ao topo das árvores. Parou como um fio de provocação e chiou como um bisturi elétrico. A linha se esticou. Ela se desgastou como um arco de violino usado. Então, com um estalo, os fios se enrolaram e Crowley descobriu que estava olhando para uma forma. Assim como Aziraphale sugeriu, a imagem parecia o esboço em uma página, só que aquela página era como vidro, e o esboço foi cortado com relâmpago safira. “Isso não pode estar certo”, disse Crolwey. Era um anjo. Um Guardião, com asas brilhantes como pedras da lua. As asas eram tão longas e graciosas que se enrolavam como rodas duplas em torno de seu dono. "Dagnophon", Aziraphale engasgou, e levou a mão à boca, surpreso consigo mesmo. Ele avançou, a cesta esquecida. “Eu não percebi ... quero dizer ... Nós realmente não perguntamos quem era quem ...” Crowley franziu a testa. “Mas isso pode estar certo, anjo. Ele parece diferente do que eu me lembro. Um pouco mais velho. Não tenho certeza do que é. ” "Poderia ser ... como ele seria?" “Nunca pensei que a Toda-Poderosa fosse no modo subjuntivo.” "Você estava pensando em Dagon então?" perguntou Aziraphale. "Eu não estava pensando em Dagnophone." “Mas isso não é uma propriedade restauradora. Não é um reset. ”
"Não." "Então o que é?" “Não faço ideia. Talvez Anathema saiba. ” Crowley se abaixou e puxou a escama. De repente, ele sentiu a terra tremer, e não de uma forma divertida. Ele estava apenas vagamente ciente de que seu corpo voara para trás, porque o resto parecia pego, bem, não para cima, mas em uma direção tão estranha que só poderia ser descrita pela mente finita como para cima. E então ele estava de pé em um instante — em um instante eterno. Um instante completo com suas próprias três dimensões ou mais para se mover apesar da falta de tempo. Ao seu redor havia um espaço tão vazio quanto uma tela preparada. Estava vazio e frio, um Vazio. O tempo estava lá, embora fosse pequeno, local. Era uma partícula e uma onda e, se quisesse, poderia arrancá-la por completo, enrolá-la como uma bola de gude de vidro e vê-la por inteiro. Ele não sabia, mas sabia que podia. Ele não fez isso, porque não foi a coisa mais imediata. A coisa mais imediata foi que Crowley era uma chama viva. O fogo estava dentro dele e ao redor dele. Isso era ele — seu cabelo, sua pele, até seus olhos eram chamas dançando em união harmoniosa. Ele era fogo dentro do fogo e usava fogo. Crowley sentiu a plenitude das estrelas em seus olhos, sentiu a gravidade mover-se como argila entre seus dedos. Ele não era um corpo, mas um ser. Ele se sentia velho e acordado e sabia demais ... Então o Vazio perguntou: "Zaziel?" e foi como uma lança avançando em sua direção. "Não!" Crowley gritou, e a tela ficou preta. Ele abriu os olhos, sem pensar que os tinha fechado. Ele estava deitado de costas no chão de giz que cheirava a sal e umidade. O céu estava completamente nublado. Caiu uma chuva cinzenta. A garganta de Crowley estava em carne viva e ele doía. E todas as suas dores eram em carne, sangue e ossos. "Anthony!" O rosto de Aziraphale apareceu sobre ele, depois suas asas brancas de cegonha, contendo o aguaceiro. "Aziraphale?" Crowley engasgou. "Anthony, você está bem?" Crowley olhou rapidamente para si mesmo. Ainda de preto. Em carne, também, de certo modo. Carne úmida e cansada, e imortal apenas na maneira como ele se sentia confortável. Crowley sentiu seu rosto, seu peito, seu cabelo ... Tudo em uma única peça. Tudo na peça certa. Crowley estremeceu e olhou através da clareira para a Pedra. Aziraphale havia apoiado o guarda-chuva sobre ela, de modo que ficasse em um local seco para que não fizesse algo indesejável com a chuva. Acima dela, a imagem de safira havia sumido, mas o artefato ainda brilhava um pouco.
Crowley tinha a impressão muito forte de que ela estava fazendo tudo o que os artefatos multidimensionais faziam, em vez de assobiar inocentemente depois de causar problemas. "Estou bem", murmurou. Empurrou a mão até encontrar a escama. Não tinha mudado, mas como o resto dele, estava arranhada com giz bruto. Ele a enfiou no bolso e tentou se levantar. O mundo cambaleou um pouco. Pegou a mão de Aziraphale e sentou-se novamente. "O que aconteceu?" “Havia, bem, havia uma espécie de luz. Disparou em todas as direções e ... ” "O que é, anjo?" "Bem, só por um momento, e eu não quero que você fique chateado, apenas, é só ... Você se parecia com seu irmão." As palavras soaram como os traços mais cuidadosos de uma pena. Crowley ouviu cada uma, ouviu como as palavras se encaixavam, ouviu como elas não caíram de outra maneira, como não disseram: Você parecia como costumava ser. Mas ele sabia. Ele sabia. Crowley estremeceu, passou a mão pelo cabelo caótico e então olhou para a Pedra, nunca por um instante comprando sua fachada inocente. Ele disse: "Anjo, não podemos usar isso." "Eu não vou discutir com você sobre isso, meu querido." “Mas também não podemos deixar que Satanás a toque.” "Ele tem algo a ver com isso?" "Não se eu puder evitar." "Mas o que houve?" "Eu me senti... poderoso." Crowley engoliu em seco. Essa palavra não estava certa, mas mesmo no Enochiano faltava a função sintética na linguagem que permitiria a um anjo dizer "eu" e essa palavra na mesma frase. Experimente e você poderá quebrar a linguística em todo o mundo. Você pode quebrar o mundo. Crowley tentou explicar: “Eu senti como se tivesse o mundo inteiro em minhas mãos, não... como se tivesse a chave para ele, como se estivesse dentro... bem no meu coração. E eu era mais do que eu mesmo, mais do que tudo. E eu poderia ter feito qualquer coisa então, feito qualquer coisa, como quisesse. Eu só tinha que... Não. " "O quê, Anthony?" Crowley não deixou de notar como Aziraphale dizia seu nome, o nome que havia escolhido. Ele se sentiu grato e tentou sorrir para mostrar isso. Sua boca se curvou um pouco torta, mas ele levantou bem as pontas. Explicou: “Eu não acho que os arcanjos sabem do que isso é capaz. Não há como eles confiarem isso a alguém. ” "Parece perigoso." “Mais do que água benta. Mais do que uma máquina de desejos. Se eles quisessem que o mundo acabasse, eles poderiam acabar com ele, não apenas acabar com ele, mudá-lo, fazer como... como se nunca tivesse existido. Se eles pagassem o preço... ” "Que preço?"
 Crowley enxugou os olhos, o rosto, até que Aziraphale lhe passou um lenço de bolso. Estavam quase tão molhados quanto tudo o mais, mas um calor irradiado das asas de Aziraphale gradualmente os deixava secos. Crowley acenou com a cabeça para um lugar do outro lado da clareira e eles sentaram-se fora da chuva para conversarem um pouco.
*** Talvez nenhuma lei da física de partículas tenha ganho a notoriedade ou deturpação que o caos. Por exemplo, o Princípio da Incerteza de Heisenberg afirma que uma partícula em movimento se move muito rápido para que alguém meça duas de suas propriedades ao mesmo tempo. Por esse princípio, é impossível saber tudo sobre um elétron qualquer de uma só vez. O próprio conceito é profundamente filosófico e poderia alimentar um milênio de discussões sobre destino e fé e o paradoxo de um Deus incognoscível que deseja ser conhecido. É pelo menos tão filosófico quanto a ideia de que um verdadeiro Deus é aquele que existe mesmo quando ninguém acredita nela. E, no entanto, ninguém perde o sono com a incerteza sobre Heisenberg. O caos é muito mais atraente. Ou, dito de outra forma, é convincente pensar que pode haver uma maneira de superar o caos, domesticá-lo ou mesmo controlá-lo. Gostamos de imaginar que o caos pode ser enfrentado, combatido e derrotado. Que pode haver uma maneira de acabar com isso. Portanto, no reino da filosofia, o caos é a única força da natureza em que se deve acreditar para que (eventualmente) não exista. Filosoficamente, pode-se dizer que o caos é o oposto de Deus. Isso não está correto. Mas está muito perto.
*** A Pedra estava sentada sozinha, pensativa como um animal de estimação abandonado ressentido com a chuva. Crowley estava tentando não olhar para ela. Aziraphale esperou com uma paciência que superava a dos santos mais sofredores. O sol desceu para o oeste e, de vez em quando, barras douradas escapavam das nuvens, deixando toda a Floresta Hogback numa confusão de sombras e luz. Crowley murmurou: "Anjo, eu não quero me lembrar, você sabe. Tento não pensar em ... antes. ” Ele acenou com a mão vagamente. "Eu entendo, meu querido.” Crowley esfregou os dedos contra as pálpebras. O brilho do outro Lugar além de todos os lugares, daquele Vazio onde os mundos eram massinha em suas mãos, pairava ao redor de seus pensamentos como um pesadelo, assustador, mas difícil de lembrar. Crowley olhou para a chuva, então se permitiu olhar Aziraphale. “Anjo, você acredita em mim? Você sabe, eu não queria cair. " "Eu sei." “Mas eu não quero voltar nunca. Quero dizer, eu não quero ser... o que eu era. " "Anthony J. Crowley, por que eu pediria que você fosse?"
Crowley sentiu o nó em seu peito se desfazer. Ele não estava procurando por uma garantia, mas precisava da mesma forma. "Mas você sabe, eu não sou bom." "Posso ser perfeitamente terrível eu mesmo, se quiser." "Anjo, Ela fez o Leviatã..." "Eu sei querido." "E nós o matamos." "Sim." "Ela fez isso para que pudéssemos matá-lo." Aziraphale respirou fundo e prendeu a respiração. "Agora, Crowley, não—" "Ela me fez para que eu caísse." Aziraphale fez um barulho como se tivesse sido ferido. "Não." Crowley disparou: "Então, você vê, não importa o que eu queira. Nunca importou. ” “Crowley…” “Mas, eu, eu quero ficar assim. Ela poderia me dizer para voltar amanhã, e eu não voltaria, anjo. " “Crowley…” “Eu não posso confiar Nela. Eu estou aqui e sei o que eu sou e não vou me tornar um estranho só para que ela me ame, se é isso que ela quis dizer o tempo todo. Ela vai ter que me amar assim ou não. Mas ela não vai me amar assim." "Meu querido…” "E tudo o que isso significa é que ela não poderia... quero dizer, ela já sabe de tudo isso, então isso significa que ela nunca... que ela não sabia... mas eu pensei que ela... ela me deixou pensar que..." Ele mordeu o resto e enterrou o rosto no colo de Aziraphale. "Por quê?" Aziraphale colocou a mão em seu ombro. Ele enxugou rapidamente os próprios olhos, depois passou os dedos pelo cabelo de Crowley. Por muito tempo os soluços sangraram com a chuva. Por fim, Aziraphale disse baixinho: "Eu não sei, querido. Eu realmente não quero. Mas acho que não amo nada mais no mundo do que você. ” "Também te amo, anjo." O sorriso de Aziraphale iluminou a parte de baixo de suas asas e, por um momento, nada poderia tocá-las no mundo. Crowley suspirou asperamente, "Deveria me tranquilizar, estar tudo decidido, mas não é assim. Mesmo se eu pudesse fazer melhor, seria apenas aprendendo com os erros Dela. Entende? Tudo gira de volta para Ela."
Aziraphale endireitou um pouco os ombros. “Bem, poderia ser de outra maneira. Se ela me mandasse vigiar a maçã para que nos encontrássemos, o que teria acontecido? Crowley, eu não sei e não me importo. Ninguém me disse para te amar, mas eu te amo. Eu escolhi você e eu escolheria você novamente. " "Tipo, talvez seja tudo para melhor?" “O amor tem que ser para alguma coisa?” perguntou Aziraphale. “Com todas as suas formas e tamanhos, ele tem que ser definido?” Crowley respirou fundo algumas vezes. Ele olhou através da rocha para a Pedra sob o guarda-chuva. Lá estava ela, tão segura de si. Mais certo do que qualquer coisa aquém de um certo, assim chamado “EU SOU”. "Essa é a pior parte, anjo," Crowley suspirou. "Ainda há uma parte de mim que deseja que Ela me amasse, então, se houvesse uma razão ..." "Um significado?" "Mas então... então tudo começaria novamente." "Eu só posso tentar imaginar." “Melhor não. Eu sei, anjo, eu sei que é um preço muito alto para usar essa Pedra. Aziraphale, o que eu vi então, o que você viu e o que eu ouvi... ” "O que foi?" "Anjo, eu ouvi o meu nome." A respiração de Aziraphale ficou presa e seus dedos pararam por um momento. Então ele se recompôs: “Eu fiquei chamando você várias vezes, Anthony”, disse ele. Crowley tentou sorrir, não conseguiu. "Meu outro nome", disse ele. “Aquele que perdi, como Dagon. Eu ouvi meu primeiro nome. E eu não apenas ouvi. Eu sabia, do jeito que eu sabia, só por um momento... ” "Céus." "E parecia que... parecia que tudo que eu tinha que fazer era responder, e seria meu de novo, de verdade." "E depois?" "Não sei se posso ter lembrado, porque me perturbei então." “Como uma redefinição?” “Esse é o preço. Acha que os demônios sabem? " "Não." Aziraphale olhava preocupado para a chuva, seus dedos ainda no cabelo de seu demônio. “Não, mas acho que talvez você esteja certo. Sobre ele, quero dizer, o Diabo. Eu não ficaria surpreso se ele estivesse mexendo seus pauzinhos. Ele gosta muito de abusar da ignorância.” “Também não me surpreenderia, mas precisamos de alguém neutro para descobrir isso. Como esconder ela, ou até desarmá-la. É muito perigosa." Eles ficaram sentados até que a chuva se transformasse em garoa. Por fim, Aziraphale fez uma nova careta. Ele mordeu o lábio e seus olhos brilharam como ouro. Ele estava ganhando coragem. Ele disse: "Suponho que precisamos de alguém neutro ..." "Não poderíamos levar Adam." "Ele estará seguro o suficiente na livraria."
 ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
Eles guardaram a Pedra, depois o guarda-chuva e seguiram por uma trilha que conduzia aos pomares. Eventualmente, Crowley trocou a cesta para sua mão externa e envolveu a outra na de Aziraphale. "Não está preocupado que nosso querido rejeitado ainda esteja com raiva de você, né?" “Não sei do que você está falando. Nós nunca nos conhecemos. Não oficialmente. ” "Engraçado, mas acho que meu irmão o conhecia." "Isso é uma coisa boa? Quero dizer, se precisarmos bajular-lo... ” Crowley sorriu pela primeira vez desde que a chuva começou. "Mas tenho certeza de que ele se esqueceu totalmente daquela época." "Não há razão para guardar rancor, não consigo imaginar." "De modo nenhum." "Eu meramente peguei emprestado aquele pergaminho." “Sem pedir permissão. Indefinidamente ” “Em nome da preservação e da pesquisa.” "Você vai dizer isso a ele se ele perguntar?" "Não tenho nada a esconder", disse Aziraphale de modo afetado, erguendo o queixo. "Mas, bem, nem você, meu querido." "Eu não, não é?" "E alguém tem que cuidar de Adam." ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
 Notas da autora: • Todos os capítulos (Inglês e Português brasileiro!) • Você também pode me encontrar no Ao3 agora! • Adoro a ideia de que Myriad é a forma angelical de Legion, uma vez que ambos se referem a uma força de dez mil. Meu headcanon está incompleto sobre se são irmãos ou não. • Fonte da imagem: Gustave Doré. 1866. “A quem o Hierarca alado respondeu”, Wikicommons.org. Raphael fala com Adão e Eva (De John Milton’s Paradise Lost, V.468 (Carregado por Captaincaptions, 18 de abril de 2008).
 [1] O Enûma Eliš é o mito de criação babilônico. Foi descoberto por Austen Henry Layard em 1849 (em forma fragmentada) nas ruínas da Biblioteca de Assurbanípal em Nínive (Mossul, Iraque), e publicado por George Smith em 1876.
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americaservis · 4 years ago
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Identificando comportamento profissional em seu trabalho
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As pessoas preferem trabalhar em um ambiente profissional com colaboradores e colegas de trabalho que exalam profissionalismo, assim como os clientes ou consumidores preferem especialmente lidar com indivíduos que demonstram profissionalismo em suas interações.
Profissionalismo pode significar coisas diferentes para pessoas diferentes, no entanto. Alguns podem estar focados principalmente em como as pessoas se comportam, enquanto outros podem estar focados principalmente nas aparências físicas, como roupas, condições de seus uniforme, calçados, barba feita ou penteados de uma pessoa.
Embora possa ser difícil definir em uma frase simples, sabemos disso quando a vemos. E certamente o sabemos quando falta em nossa interação com alguém.
Profissionalismo é mais do que competência. Claro, verdadeiros profissionais são bons em tudo que fazem e levam seu trabalho a sério.
Quando visitamos um médico, chamamos um táxi, saímos para jantar ou contratamos um eletricista, sempre apreciamos contratar um “profissional” que seja bem treinado, tenha experiência e tenha um ótimo resultado.
Profissionalismo vai além de ser bom no que faz. A competência é um padrão mínimo e o resto do que dá sentido à ideia de profissionalismo no local de trabalho diz respeito ao comportamento.
Não é apenas o que você sabe – é como você faz seu trabalho, como você se comporta e como você se manifesta ao interagir com outras pessoas.
11 características que demonstram profissionalismo no local de trabalhoSe você deseja aprimorar seu próprio profissionalismo no local de trabalho ou definir diretrizes para quem trabalha para você, considere as características que melhor exalam o que a maioria das pessoas considera um comportamento profissional.
Cumpra os compromissos. Os profissionais fazem o que dizem que vão fazer e não prometem muito. Eles são confiáveis, cumprem seus compromissos e não precisam ser lembrados continuamente quando algo é devido.
A pontualidade faz parte disso. Fazer os outros esperar é um sinal claro de falta de profissionalismo.
Use a linguagem corretamente. Aqueles que demonstram profissionalismo no local de trabalho o fazem em todos os aspectos de seu trabalho, incluindo a maneira como falam.
Eles escolhem sua linguagem com cuidado, minimizam o uso de gírias e definitivamente passam adiante o uso de linguagem imprópria. Isso inclui o uso de gramática adequada ao falar e escrever – mesmo em ambientes menos formais.
Evite drama. É impossível separar completamente nossa vida profissional de nossa vida pessoal. Todos nós, em algum momento de nossas vidas, entraremos e sairemos de relacionamentos, teremos filhos ou pais com quem lidar e vivenciaremos os altos e baixos da montanha-russa.
Trazer muito drama para o local de trabalho pode cruzar os limites e parecer pouco profissional. Por exemplo, embora seja lamentável ter passado por um divórcio ruim, seus colegas de trabalho não precisam aprender sobre seus desafios e divergências direta ou indiretamente por meio de suas conversas ao telefone em voz alta.
O verdadeiro profissionalismo inclui manter uma barreira apropriada entre nossos problemas pessoais e nossa vida no local de trabalho.
Garanta uma ótima aparência. Os verdadeiros profissionais se esforçam para garantir que sua apresentação física funcione a seu favor e não contra eles.
Desde o uso de roupas limpas e adequadas ao ambiente até a garantia de uma aparência pessoal impecável, não há lacunas na aparência estética desse indivíduo.
Pratique um comportamento ético. Mostrar profissionalismo exige um compromisso inflexível de fazer a coisa certa. Os melhores profissionais estão sintonizados com as implicações éticas de suas decisões e, quando se deparam com uma dessas questões de área cinzenta (nenhum certo ou errado claro), procuram ajuda.
Nunca faça bullying. Ninguém gosta de agressores e não há espaço para esse tipo de comportamento no local de trabalho. Às vezes, o bullying é velado por tentativas estranhas de humor, e você sabe que é errado quando o humor vem às custas do sacrifício de outra pessoa.
Evite fofocas. Quando ouvimos fofocas no local de trabalho, é difícil não dar ouvidos. Semelhante ao bullying, quando você ouve uma fofoca falando sobre seu colega de trabalho, pode presumir que a fofoca estará falando sobre você assim que você não estiver por perto. Seja a pessoa que fica fora dessas conversas.
Mostre uma atitude positiva. As pessoas gostam de trabalhar com colegas de trabalho que estão sempre otimistas, positivos e enérgicos. Pessoas excessivamente e constantemente negativas drenam a energia positiva de um local de trabalho.
Concentre-se em garantir que seu humor esteja no lugar certo todos os dias quando você entrar no trabalho, fará bem para você e para todos que lhe admiram.
Ser responsável. Os profissionais admitem quando estão errados, confessam seus erros, não apontam o dedo para os outros e não dão desculpas esfarrapadas. Eles demonstram responsabilidade e esperam responsabilidade dos outros.
Controle as emoções. É normal mostrar emoções no trabalho? Claro, mas os profissionais não perdem a paciência, não perdem a compostura e permanecem frios mesmo sob pressão.
Evite piadas sujas e insinuações sexuais. Se for algo que receberia uma classificação R para um filme, então não pertence ao local de trabalho. Os profissionais não constrangem ou molestam seus colegas de trabalho de nenhuma forma ou forma. Sempre.
O ativo mais valioso em sua carreira é sua reputação. Aqueles que entendem esse fato da vida fazem tudo ao seu alcance para sempre mostrar profissionalismo em cada encontro. Não há concessões e, na maioria das vezes, nunca temos uma segunda chance para corrigir uma má impressão.
A América Servis capacita e recicla seus profissionais constantemente, onde oferecemos a melhor prestação de serviços de Uberlândia e região com profissionais qualificados em Limpeza e Conservação, Serviços de Jardinagem, Recepção e Secretariado, Auxiliares Operacionais e Portaria.
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jubasegame · 5 years ago
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Lista com todas as Conquistas The Sims 4
Olá Simers! Trago para vocês uma lista com todas as conquistas do The sims  com a descrição de cada uma. Aqui tem um link onde eu fiz todas as conquistas sem a descrição.
Conquistas Ativas:
A Noite Inteira: Faça um Sim ficar acordado 24 horas de jogo.
A Pena é Mais Forte: Faça um Sim atingir o nível máximo na carreira de Escrita.
Algoz de Criaturas: Colete todos os insetos e todos os peixes novos  em Granite Falls.
Alienígenas Entre Nós: Descubra 10 alienígenas disfarçados
Além de Qualquer Reparo: Faça um Sim atingir o nível máximo na habilidade de Mecânica
Amor e Carinho: Faça um Sim atingir o nível máximo na habilidade de Mixologia
Anfitrião de Galardão:Organize 50 Eventos Sociais de nível Bronze ou superior com todos os Sims
Apenas Começando: Jogue The Sims 4 por 5 horas.
Arco Perfeito: Faça um Sim atingir o nível máximo na habilidade de Violino
Caminho da Natureza: Faça um Sim atingir o nível máximo na habilidade de Herbalismo.
Casa Cheia: Jogue com uma família/grupo de oito Sims no The Sims 4.
Chef de Tungstênio: Faça um Sim atingir o nível máximo na habilidade Culinária.
Ciência Estabelecida:Faça um Sim atingir o nível máximo na carreira de Cientista.
Clube das Alturas Estratosféricas: Faça um Oba-Oba num Foguete.
Com Vontades: Faça um Sim completar 10 Vontades em um único evento social.
Como Seria?: Faça um Oba-Oba com um fantasma.
Concorrente Mundial: Faça um Sim atingir o nível máximo na carreira de Atleta.
Connoisseurus Rex: Faça um Sim atingir o nível máximo na habilidade de Gourmet.
Conquistas Mil: Faça um Sim concluir 5 Aspirações.
Dedo Verde: Faça um Sim atingir o nível máximo na habilidade de Jardinagem.
Divindade Vingativa: Mate 10 dos seus Sims por causas não naturais.
Dom Pra Toda Obra: Atinga o nível máximo em todas as carreiras do The Sims 4.
Elementar: Faça um Sim atingir o nível máximo na habilidade Lógica.
Em Cima das Pistas: Faça um Sim atingir o nível máximo na carreira de Detetive.
Encontros Rápidos: Fazer um Sim dar o "primeiro beijo" três vezes em um único evento social.
Eremita da Programação: Faça um Sim atingir o nível máximo na habilidade de Programação.
Especialista do Crime: Faça um Sim atingir o nível máximo na carreira Criminosa.
Está se Divertindo?: Faça um Sim atingir o nível máximo na carreira de Entretenimento.
Eu, Espião: Faça um Sim atingir o nível máximo na carreira de Agente Secreto.
Extravagante: Complete 100 Vontades entre todos os Sims.
Falante Suave: Faça um Sim atingir o nível máximo na habilidade de Carisma.
Família Fantasma: Tenha uma família de oito Fantasmas jogáveis.
Fantasmagórico: Tenha um Fantasma em sua família/grupo.
Foto Perfeita: Faça um Sim atingir o nível máximo na habilidade de Fotografia.
Físico Bombado: Faça um Sim atingir o nível máximo na habilidade de Ginástica.
Gosto Queimado: Faça um Sim consumir todos os tipos de plantas tóxicas.
Grande Startup: Faça um Sim atingir o nível máximo na carreira de Guru da Tecnologia.
Gênio Literal: Faça um Sim atingir o nível máximo na habilidade de Escrita.
Horizonte de Eventos: Ganhe uma classificação Prata em cada evento social.
Interesse em Colheita:Colha 50 matos no The Sims 4.
Introvertido: Faça um Sim não interagir socialmente por 24 horas de jogo.
Isso Não É Neurocirurgia: Faça um Sim atingir o nível máximo na habilidade de Ciência Aeroespacial.
Jogador do Legado: Jogue com uma família/grupo por dez gerações ou mais.
Jogo Triplo: Faça um Sim dar a luz à trigêmeos.
Jogos Dentro de Jogos: Faça um Sim atingir o nível máximo na habilidade de Videogame.
Legado Alfabético: Jogue com uma família/grupo por 26 gerações ou mais.
Legado Lendário: Jogue com uma família/grupo por 100 gerações ou mais.
Levados: Faça Sims serem abduzidos por alienígenas 3 vezes.
Líder da Indústria: Faça um Sim atingir o nível máximo na carreira de Negócios.
Líder do Legado: Tenha dez famílias/grupos no mundo, que tenham sido jogadas por dez gerações ou mais.
Mais Velho e Mais Sábio: Faça um Sim envelhecer.
Malfeito Dominado: Faça um Sim atingir o nível máximo na habilidade de Travessura.
Mergulho no Jogo: Jogue The Sims 4 por 24 horas.
Mestre das Bebidas: Prepare 100 Bebidas.
Moleza!: Faça um Sim atingir o nível máximo na habilidade de Confeitaria.
Monogamia em Série: Realize Casamentos em 20 Famílias/Grupos Diferentes.
Naufragar: Faça um Sim atingir o nível máximo na habilidade de Pesca.
Nossa, Você Mudou!: Faça um Sim ficar o mais magro e o mais gordo possível no decorrer da vida.
O Círculo da Vida:Jogue com um Sim desde seu nascimento até sua morte natural.
O Grande Evento: Ganhe uma classificação Ouro em cada evento social.
O Sim Mais Interessante do Mundo: Tenha um Sim com 12 ou mais traços.
Oba-Oba!: Oba-Oba com 50 Sims Não-Jogadores Diferentes.
Olá, Escuridão, Minha Velha Camarada: Faça um Sim fazer amizade com a Dona Morte.
Pacientes São uma Virtude: Faça um Sim atingir o nível máximo na carreira Médica.
Paleta Refinada: Faça um Sim atingir o nível máximo na habilidade de Pintura.
Parto Muito Especial: Faça um Sim homem dar à luz um bebê Alienígena.
Pelo Tesouro!: Complete todas as coleções.
Pilha de Nervos: Faça um Sim entrar e sair de todos os estados emocionais primários dentro de 24h de jogo.
Precisão Jocosa: Faça um Sim atingir o nível máximo na habilidade de Comédia.
Rosebud: Ganhe 1.000.000 Simoleons em uma única Família/Grupo.
SimGuru Honorário:Jogue The Sims 4 por 100 horas.
Sucesso Dedilhado: Faça um Sim atingir o nível máximo na habilidade de Violão/Guitarra.
Sucesso Total: Faça um Sim atingir o nível máximo na carreira de Pintura.
Superamizades: Tenha 20 Sims Não Jogadores como Melhores Amigos Eternos.
Surfista de Canais: Faça um Sim ouvir todas as estações de rádio e assistir todos os canais de TV.
Toc-Toc...: Visite 25 lotes diferentes no The Sims 4.
Torre de Marfim: Faça um Sim atingir o nível máximo na habilidade de Piano.
Trabalho Estelar: Faça um Sim atingir o nível máximo na carreira de Astronauta.
Uma Apimentada: Faça um Sim atingir o nível máximo na carreira de Culinária.
União de Vida: Desbloqueie um novo tipo de planta por meio de enxertos.
Vida Dupla: Faça um alienígena disfarçado se casar com um Sim sem que descubram seu segredo.
Visão Hábil Além do Alcance: Atinja o nível máximo em todas as habilidades no The Sims 4.
Viúva Negra: Faça um Sim sobreviver a cinco cônjuges.
Conquistas Ocultas
Aspiracional: Conclua todas as Aspirações no The Sims 4.
Até Que a Morte nos Separe: Faça um Sim morrer em seu próprio casamento.
Criança-problema: Faça um Sim adolescente atingir o nível 10 na habilidade de Travessura.
Então... Te Ligo?: Faça um Sim sofrer de bexiga solta em um encontro.
Esculturas dos Prados de Myshuno: Veja todas as descrições de esculturas nos Prados de Myshuno.
Eu Vou dar A Volta Por Cima!: Tenha 10 objetos quebrados no lote do Sim.
Não Mais Só: Traga um(a) eremita de volta à sociedade.
O Que Torna um Sim Normal?: Faça um Sim ficar com a emoção Normal por 48 horas de simulação consecutivas.
Que Fedor! Faça uma descoberta científica enquanto toma uma ducha.
Sem Desculpas: Faça um Sim sofrer de bexiga solta em um lote com 5 vasos sanitários ou mais.
Surto de Natalidade:Tenha 400 bebês entre todos os seus Sims.
Até agora são essas as conquistas do jogo! Se alguém encontrar algum erro no meu texto por favor me envie uma mensagem! 
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queenthevampire · 5 years ago
Text
Desafio das décadas família Hendston
Eu finalmente me rendi a esse desafio antiguinho no TS4, o link do post original em inglês é esse aqui e na verdade é bem simples e divertido de se fazer, se você assim como eu anda com preguiça do jogo tradicional então esse é o seu momento.
Cada década há as regras a serem seguidas, eu vou atualizar esse post sempre que evoluir uma década, bora começar, eu traduzi as regras e espero que não haja mutos erros, pra quem se interessar tanto a casa quanto a família estão na galeria.
ID: queenthevampire/ Instagram: Sf.sims
E acessem o meu site para mais informações e outras construções:
> https://sterhigura.wixsite.com/sfblog/inicio/categories/jogos
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1890
Regras:
Só pode casar dentro de sua etnia (eu ignorei essa regra, minhas famílias são inter-raciais)
Só pode casar e ter um relacionamento com o sexo oposto
Banheiros externos
Sem eletricidade (Iluminação é um problema aqui, use velas ou lanternas)
Deve sempre "tentar para um bebê" não apenas oba-oba Meninas nascidas só podem ter o bônus de criatividade.
As mulheres cuidam das crianças e arrumam a casa, podem ajudar no jardim
As mulheres só podem se mudar depois de casadas
Herdeiros masculinos só, se não houver meninos o marido de uma menina casada pode herdar o patrimônio.
Somente móveis de madeira (sem camas estofadas apenas colchas e cobertores),fogão à moda antiga e  geladeira (eu baixei um item de despensa para ajudar com a estética), sem chuveiros apenas banheiras
Sem empregos, dinheiro feito através de jardinagem, pintura ou carpintaria
Paredes e assoalhos de madeira, casa só deve ser decorada com pinturas impressionistas ou clássicas (Deve ter uma planta de vaca pronto para a década de 1910 para começar agora)
Minha construção:
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1900
Regras:
Encanamento interno (Ainda sem chuveiros)
Iluminação elétrica permitida
Estofamento permitido
Papel de parede permitido
Tocador de música fonógrafo permitido
Empregos permitidos (somente para homens)
Carreira empresarial para o nível 6
Culinária ao nível 5
Artista – ramal músico completo de carreira aberta (creio que seja o ramo musical onde o sim não é fixo)
Minha construção:
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1910 anos de guerra
Regras:
Crianças do sexo masculino que nasceram nessa década são enviados a guerra quando chegam na idade Adulta (jogue um dado para cada Sim adulto, se acaso der impar ele tem que morrer, sendo oferecidos para a Planta-Vaca comer, se der par ele sobrevive, também há a possibilidade de que mesmo sendo oferecido para a planta vaca ele sobreviva).
Crianças do sexo masculino devem possuir qualquer dos traços traços abaixo na idade adulta (Assumindo que foram para a guerra e sofreram traumas): Soturno, Cabeça quente, Desajeitado, Louco,Preguiçoso, Evasivo, Insano, Enjoado ou  Maldoso.
Os homens Jovem Adultos não podem trabalhar até que cheguem na idade Adulto (se desejar pode movê-los para outra casa/lote, até a idade Adulto, e convidá-los uma vez por semana para simular a licença durante a guerra).
Os homens que casaram com as herdeiras da família também devem ir para a guerra (é permitido uma chance de "tentar ter um bebê" antes).
Tapetes e paredes pintadas são permitidos.
Empregos desbloqueados (somente para homens): Negócios (ramo de gestão), Culinária (ramo filial chefe), Entretenimento (ramo musicista) e Pintor (ambos os ramos)
Minha Construção:
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E relembrando, acessem o  site para mais informações do desafio: https://sterhigura.wixsite.com/sfblog/post/desafio-das-d%C3%A9cadas
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bnitagus · 5 years ago
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É já esta Quinta-Feira 03.10.2019, venha conhecer quais os critérios a ter em conta na selecção de uma planta de companhia, regras básicas para manter uma planta saudável e por último e não menos importante os principais erros a evitar. Não perca, venha nos visitar! #bnitagus #generosa #generosanature #Plantas #jardinagem #espaçosverdes #workshop #networking #partilha #negócio #empresários #sucesso #fazcresceroteunegócio #reunião #reuniãodeempresários #trocadecontactos #lisboa #portugal #nomundointeiro #somostagus
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